Reino Unido defende acesso livre a Whatsapp para combater o terrorismo

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_140508" align="alignleft" width="300"] Momento em que Masood, autor do atentado, é atendido por médicos. Foto: AMP[/caption]

Motivada por mais um ataque terrorista ocorrido em Londres, na semana passada, a ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, defendeu neste domingo, 26, que as agências de inteligência tenham acesso às plataformas de serviço de mensagens como o Whatsapp para combater o terrorismo.

Ela classificou como "inaceitável" que esse tipo de serviço de mensagem ofereça um sistema criptografado que impede que os agentes de inteligência conheçam o conteúdo das mensagens enviadas pelos terroristas.

O discurso de Rudd tendo como alvo o Whatsapp, foi motivado pela revelação de que o autor do atentado da última quarta-feira, 22, em Londres, Khalid Masood, usou a plataforma online pouco antes de atropelar várias pessoas que estavam na ponte de Westminster.

Contudo, em função da criptografia, o serviço secreto do Reino Unido não consegue descobrir com quem ele falou antes de provocar a morte de 4 pessoas e deixar outras 50 feridas.

"É totalmente inaceitável. Não deveria haver lugar no qual os terroristas possam se esconder. Temos que estar seguros de que organizações como o Whatsapp, e há muitas outras como ela, não se tornem um lugar secreto para que os terroristas se comuniquem entre eles", disse a ministra em entrevista à rede BBC.

Com informações da BBC e EFE.