Roberto Carlos nega ?racha? no Real

Por Gazeta Admininstrator

O lateral-esquerdo Roberto Carlos negou nesta sexta-feira, em São Paulo, que a campanha ruim do Real Madrid neste início de temporada seja conseqûência de um racha no elenco - que estaria dividido entre o grupo dos brasileiros e o grupo dos espanhóis.

De acordo com a imprensa espanhola o “grupo dos espanhóis”, que teria Guti, Helguera e Michel Salgado como líderes, bateu de frente com os brasileiros - liderados por Ronaldo e Roberto Carlos. Os espanhóis alegam que os brasileiros defenderam Vanderlei Luxemburgo como não fizeram com nenhum outro técnico e que isso teria provocado mal-estar no elenco. Roberto Carlos garante que isso não existe.

“Não tem nada disso. O ambiente entre os jogadores é bom. A saída de Luxemburgo aconteceu exclusivamente por causa dos resultados. Só isso”, disse Roberto em entrevista coletiva no final da manhã para divulgação do jogo beneficente que ele e Robinho vão patrocinar no Pacaembu segunda-feira à tarde.

Roberto comentou também as declarações do ex-diretor de futebol do Real, Arrigo Sacchi, segundo o qual Júlio Baptista e Robinho ainda não se acertaram no clube porque estão “com a auto-estima muito baixa”. Roberto não concorda. “Jogar no Real é muito difícil. A pressão é enorme. São 80 mil pessoas todo jogo. E não é difícil só para eles, mas para qualquer um. O próprio Ronaldo teve dificuldades no início”, garantiu o lateral, que confia numa reação do Real a partir do ano que vem.

“Tenho certeza que vamos conseguir reduzir a diferença para o Barcelona (hoje em 11 pontos) e vamos fazer um grande campeonato”, assegurou.

TEVEZ - O lateral-esquerdo da Seleção Brasileira elogiou a escolha de Tevez como melhor jogador do Campeonato Brasileiro 2005. “Acho que a escolha foi justa. Assim como foi justa a escolha de Ronaldinho Gaúcho como melhor do mundo em 2005. Isso (a escolha de Tevez) foi bom também para quebrar um pouco essa resistência dos brasileiros em relação aos argentinos.

Roberto Carlos, que completa 33 anos em 2006, já planeja a aposentadoria. Disse que até 2008 pretende voltar ao Brasil. Quer jogar pelo Santos (para atender a um desejo do pai); no Palmeiras (onde ganhou norotiedade) e no União São João, de Araras (onde começou). Disse ainda que vai fazer um curso para treinador.