O salário mínimo deveria corresponder a R$ 2.979,25 em junho para suprir as necessidades básicas do trabalhador brasileiro e de sua família, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Pelas contas da instituição, o menor salário deveria ser 4,11 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724.
A instituição leva em conta o custo apurado para a cesta básica mais cara no mês, a de São Paulo, e a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Em junho, São Paulo foi a capital com cesta básica mais cara (R$ 354,63). Florianópolis é a cidade com o segundo valor mais alto para a cesta, de R$ 353,76, seguida de Porto Alegre (R$ 351,36). Florianópolis é a capital brasileira com maior aumento do valor da cesta básica nos últimos 12 meses.
Nesse mês, o valor da cesta básica diminuiu em dez das 18 capitais analisadas pelo Dieese para a realização da Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos em junho ante maio. Já na análise em 12 meses encerrados em junho, 16 cidades registraram alta. As únicas capitais que registraram recuo no preço médio da cesta básica foram João Pessoa (de 1,32%) e Aracaju (0,17%).