Samantha Di Khali: As marcas da discriminação

Por Samantha Di Khali

Estive na gravação do programa do Pedro Bial, na Rede Globo de televisão, na semana passada, e o assunto foi muito polêmico. Falar de racismo ainda é muito complicado e doloroso. Além desse assunto, também foi conversado sobre como a mulher está se posicionando na sociedade mundial.

Incrível com estes dois temas são muito falados, mas ainda estão engatinhando no mundo inteiro. Claro que muita coisa conseguimos vencer, mas ainda falta muito.

O tema racismo não é apenas de cor e raça, mas tem o preconceito econômico que é gritante. A dor que cada pessoa passa com a discriminação é revoltante.

Ao assistir depoimentos, ficou muito claro que as marcas são profundas, não marcas de apenas desigualdade, mas sinais de dores na alma. Isso me fez pensar muito na vida que levamos, nas atitudes que temos no nosso cotidiano. Será que não está na hora de tentarmos ser melhores?

Claro que cada um de nós procura mudar, mas será que não precisa mais que isso? Será que essa mudança não é fundamental para nos tornamos pessoas melhores e deixarmos marcas nessa terra? A vida é curta pessoal, um dia estamos aqui e no outro não estamos mais, parece clichê, mas não é. Tenho certeza que cada um de vocês já perdeu uma pessoa que amava e sabe exatamente como é a dor da perda, e que nesse mundo aqui estamos apenas de passageiro.

Então, tente fazer o melhor, deixar marcas profundas de amor e gratidão nessa existência, “porque o que se leva dessa vida é a vida que a gente leva”.