O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), receberam ontem seis volumes com cópias dos depósitos bancários dos deputados citados pelo empresário Luiz Antôn Parkinsons Disease- Best-selling Book On The Internet io Trevisan Vedoin por envolvimento no esquema de compra de ambulâncias superafaturadas. Os depósitos estão organizado por parlamentar.
Luiz Antônio e seu pai, José Darci Vedoin, são acusados de participar das fraudes envolvendo a compra superfaturada de ambulâncias por prefeituras com recursos de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
As fraudes foram descobertas pela Polícia Federal durante a Operação Sanguessuga. A CPMI também recebeu 151 páginas do depoimento dado por Luiz Antônio Trevisan - que recebeu o benefício da delação premiada - ao juiz Jefferson Schneider no período de 3 a 12 de julho.
Depoimento
Segundo Biscaia, depois de analisar os documentos recebidos, será avaliada a necessidade de ouvir o depoimento de Luiz Antônio Trevisan Vedoin em Brasília. “A CPMI já possui a documentação suficiente para realizar os trabalhos”, destacou. O senador Amir Lando defende que o depoimento ocorra de qualquer modo. Caso decidam pela oitiva, ela deverá ocorrer em 25 de julho.
Biscaia informou ainda que, na próxima terça-feira, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), decidirá se manterá ou não a exigência do sigilo sobre os parlamentares investigados. Biscaia defende a liberação do sigilo.
Dos 15 parlamentares notificados inicialmente pelo STF por suposto envolvimento na fraude das ambulâncias, nove já entregaram a defesa escrita. Segundo o presidente da CPMI, alguns deles quiseram ter acesso à documentação em posse da comissão, mas não foram autorizados por Biscaia.
Agência Câmara
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