São três conceitos: trabalho, criatividade e fé no futuro

Por Gazeta Admininstrator

Os mais experientes economistas e analistas já assumem que a tal da “crise” é uma metade verdadeira e a outra metade pura “síndrome de pânico”.

Como no suspense das telenovelas e folhetins suburbanos, há a crise real, que vem estagnando setores da economia, encolhendo o já surrado mercado de trabalho e inibindo de forma intensa os
investimentos em produção; e existe a crise que se superpõe à crise real, que é alimentada pelas fofocas, pela indústria dos boatos e pelo “alarmismo”, tão adequado às manchetes dos tablóides.

O que é necessário para enfrentar e vencer esse momento de dificuldade? Três palavras: trabalho, criatividade e fé no futuro.

Trabalho

Nem todo mundo gosta de trabalhar. Tem empresário da nossa comunidade que até se “gaba”, publicamente, de detestar trabalhar e que para isso tem “seus empregados”. Nada mais “dinossáurico”, burro mesmo. Arregaçar as mangas e trabalhar ainda mais é, além de um poderoso exemplo para todos em volta, uma forma de reduzir custos, otimizar produção e disseminar atitude positiva.

E mais, os empresários que mais se envolverem no dia-a-dia de suas empresas, vão naturalmente encontrar soluções criativas para sair do imobilismo.

Quem é empregado tem motivos de sobra para se empenhar ainda mais no trabalho. Num momento de cortes - inevitáveis e dolorosos para muitas empresas que têm que diminuir de tamanho para sobreviver - o empregado que faz mais, é mais produtivo, se torna mais valioso e menos demissível.

Criatividade

Os maiores “amigos” da crise são a inércia, as queixas e o pessimismo. Sem falar no “gesso” da imobilidade, enfim, da “falta de criatividade”, que reflete a preguiça e a acomodação.

Há muitos casos em nossa comunidade de empresários que desistiram de buscar soluções para seus momentos difíceis, muito antes de esgotar a primeira linha de alternativas. Simplesmente por preguiça de identificar essas alternativas.

A criatividade está em todos os integrantes de uma empresa. Em todos os níveis. Uma boa ideia, uma solução inteligente, uma alternativa viável, pode surgir da opinião de um empregado que realiza a mais prosaica e “desimportante” - se é que existe alguma função “desimportante” nos dias de hoje - que possa parecer.

O empregado que se mostra criativo e interessado pelos destinos da empresa, demonstra inteligência e compromisso. Se os resultados da empresa forem melhorados a partir de seu melhor desempenho ou de uma ideia que tenha partido dele, sua posição melhora e sua segurança é maior.

Entenda-se como criatividade também o uso da inteligência e da priorização de tarefas no dia a dia das empresas. Perde-se muito tempo falando sobre o capítulo da novela de ontem, e gasta-se muito pouco em como tornar a vida econômica de cada um de nós mais produtiva e producente.

Fé no futuro...

Porque sem fé fica mesmo muito difícil encontrar forças e motivação para botar em prática os dois capítulos anteriores. Seja qual for a base, a origem, o fundamento de sua fé.

E não estamos falando de fé religiosa, que pode ser tão válida e importante, mas sim da fé num sentido mais filosófico, o acreditar que a vida vem em ondas e que as fases de vacas magras sempre são sucedidas por fases de vacas gordas.

Acreditar que podemos vencer os momentos difíceis é parte da solução desses problemas. E para finalizar: é na crise que se avança, se desenvolve e se progride. A crise é, em si, revolucionária no melhor dos sentidos. Sejamos, então, revolucionários da crise!