Secretário de Defesa diz que EUA terão ação diminuída na Líbia

Por Gazeta Admininstrator

Robert Gates, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, disse no dia 22, durante visita à Rússia, que a coalizão evitará mortes de civis ao focar em destruir defesas aéreas em áreas pouco povoadas e que o país reduzirá a participação na intervenção.

As declarações foram realizadas, de acordo com a agência de notícias Reuters, na saída de uma reunião do americano com o ministro da Defesa da Rússia, Anatoly Serdyukov.

“Eu disse a ele que eu penso que a luta militar significativa que vem acontecendo deve diminuir nos próximos dias”.

Apesar do poder de veto, os russos preferiram se abster na votação realizada na última semana no Conselho de Segurança que autorizava “todos os meios” para prevenir a morte de civis na Líbia pelas forças leais ao ditador do país, Muammar Gaddafi.

Um caça F-15 dos Estados Unidos que fazia ataques contra alvos na Líbia caiu durante a operação no dia 22, mas os pilotos se ejetaram e foram resgatados.

França e EUA chegam a acordo sobre uso de forças da Otan na Líbia

A França e os Estados Unidos chegaram a um acordo em como utilizar a estrutura de comando da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte) em apoio às forças de coalizão na Líbia, informou, em um comunicado, a assessoria do presidente francês, Nicolas Sarkozy, nesta terça-feira (22).

“Os dois presidentes chegaram a um acordo sobre como as estruturas de comando da Otan irão apoiar a coalizão”, diz o comunicado, sem mais detalhes adicionais.

A Otan já havia anunciado estar pronta para contribuir com a zona de exclusão aérea determinada por uma resolução da ONU sobre o território da Líbia, segundo o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen.

Segundo ele, a Otan finalizou o seu plano de operação, mas ainda não sabe se ele será colocado em prática.

“A Otan finalizou seus planos militares para ajudar a impor a zona de exclusão aérea”, uma missão que agora está nas mãos de uma coalizão liderada por Estados Unidos, França e Reino Unido, segundo informou Rasmussen em comunicado.

A divulgação, segundo fontes diplomáticas, significa que a Turquia, país membro da Otan, suspendeu suas objeções de participar desta operação, a que se opunha por temor de provocar vítimas civis.

A Otan é uma aliança política e militar formada por 28 países-membros que buscam garantir a paz e a segurança regional. Foi criada em 1949, durante o contexto da Guerra Fria, em contraposição ao Pacto de Varsóvia, que reunia países socialistas do leste europeu e a União Soviética.

Contudo, Rasmussen confirmou que os países membros da Otan garantiram que irão velar para o cumprimento do embargo de armas imposto ao governo líbio pelo Conselho de Segurança da ONU. “A Otan decidiu se empenhar para implementar o embargo de armas pelo mar”, indicaram fontes diplomáticas.

Segundo Rasmussen, o almirante Stavridis, comandante das operações, “mobiliza barcos e aviões” para inspecionar navios suspeitos, caso seja necessário.

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