Secretário do Tesouro dos EUA elogia economia brasileira

Por Gazeta Admininstrator

O secretário dos EUA, Palocci fez "coisas maravilhosas" no Brasil
O secretário do Tesouro americano, John Snow, fez uma série de elogios ao Brasil e sua atual política econômica durante uma conferência sobre a economia brasileira, nesta segunda-feira, em Washington.
Em especial, os elogios foram direcionados ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

Ao discursar durante o evento que reuniu investidores e economistas com interesses no Brasil, Snow disse que Palocci não é só uma referência nacional, mas também uma referência global.

Ele destacou a liderança que o brasileiro teve durante as reuniões conjuntas do FMI e do Banco Mundial, realizadas no último fim de semana.

Para o americano, depois que o ministro assumiu a pasta da Fazenda “coisas maravilhosas aconteceram no país”.

“A situação está bem melhor hoje do que há três anos, quando Lula assumiu - seja qual for o aspecto observado”, disse Snow.

Nem mesmo a crise política interna abalou a confiança do secretário de Tesouro americano no cenário econômico brasileiro.

Segundo o secretário americano, as denúncias envolvendo diretamente o nome de Palocci são graves, mas não foram suficientes para abater a credibilidade do ministro.

“Mesmo frente a acusações pessoais, ele (Palocci) manteve-se firme na condução da política econômica da melhor forma possível”, elogiou.

Ano eleitoral

John Snow expressou confiança de que as “reformas econômicas”, nas palavras do secretário, devem continuar independentemente dos resultados das próximas eleições.

Momentos depois, o ministro Antonio Palocci voltou a afirmar o comprometimento do governo Lula com o esforço fiscal, de modo a garantir uma queda na relação entre a dívida e o PIB (Produto Interno Bruto).

Ao responder se tal redução seria possível de ser alcançada durante ano eleitoral, Palocci lançou um desafio.

“Eu afirmei isso aqui (neste encontro) e vocês vão poder comprovar o resultado no ano que vem: pela primeira vez em um ano eleitoral, a relação entre a dívida e o PIB (no Brasil) vai cair, em vez de aumentar”, disse aos jornalistas.