Segundo a Nasa, a próxima temporada de furacões será menos intensa, porém a quantidade de furacões este ano será maior que a média.

Por Gazeta Admininstrator

WASHINGTON – Segundo analistas da Nasa, a próxima temporada de furacões que se formam no Oceano Atlântico, será menos intensa neste ano. Isso ocorre porque o fenômeno climático conhecido como La Niña não causará os mesmo efeitos da temporada passada.

Segundo a nota divulgada pela agência espacial, a ausência prevista do fenômeno climático "é uma boa notícia, porque o La Niña tende normalmente a aumentar a atividade dos furacões no Atlântico e a reduzi-la no Pacífico".

David Adamec, oceanógrafo do Centro Goddard de Vôos Espaciais da Nasa, avalia que as temperaturas registradas no mês passado eram normais, e que as da superfície marinha não haviam influído para que a atmosfera respondesse "como faz o La Niña".

De acordo com o oceanógrafo, para que o La Niña tenha um verdadeiro efeito na próxima temporada de furacões, teria que se manifestar durante um maior período, especialmente na temporada de agosto e setembro, quando ocorre o nascimento da maior parte dos furacões do Atlântico.

Ainda que o La Niña surja no Pacífico (como o fenômeno El Niño, que se manifesta no final do ano), sua aparição influi na situação meteorológica do Atlântico, devido às modificações do vento.
Suas temperaturas, ventos e precipitações são vigiados de perto pelo Centro de Previsões Climáticas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

Os cientistas acreditam, porém, que ainda que o La Niña não seja um fator, a quantidade de furacões este ano será maior que a média.
O pronunciamento da Nasa advertiu que isso se deve a outras condições ambientais, como as vigentes no Triângulo das Bermudas e temperaturas mais elevadas nas águas do Golfo do México.