Seguro de vida vale a pena? - Saúde Financeira

Por Claudia Fehribach

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A ex-modelo que virou cineasta, Katie Cleary, está se preparando para produzir um documentário chamado “Something that matters”, o que exige viagens para África para relatar sobre a caça ilegal de rinocerontes.

“Eu definitivamente vou obter seguro de vida antes de ir”, disse a cinesta de 33 anos de idade, que obteve seu primeiro break na indústria do entretenimento em “Next Top Model da América. “Temos que trabalhar rápido para salvar estes animais surpreendentes antes de serem extintos”.

Assim como Katie, 30% dos consumidores reconhecem a necessidade de obter alguma ou mais proteção na área de seguro de vida, entretanto, mais da metade não irá comprar qualquer seguro de vida no próximo ano, de acordo com o estudo realizado pelo 2015 Insurance Barometer e divulgado pela LIMRA e a nonprofit Life Happens, entidade esta que acompanha atitudes e comportamentos dos consumidores nos Estados-Membros em matéria de seguro de vida.

“Se alguém não tem qualquer seguro de vida, eles definitivamente devem ter uma política, pelo menos enquanto eles viajam”, disse Hagen Pruemm, presidente da Senior Insurance Solutions em West Dundee, Ind. “Seguro de vida é uma ferramenta importante para proteger a família ou propriedade em todos os momentos, mas com uma viagem aparece um risco adicional, o que faz com que as pessoas parem e pensem sobre o seguro”.

As principais conclusões do estudo são que 80% dos consumidores julgam mal o preço para um seguro de vida, superestimando o custo em até 213%.

“As pessoas pensam que o seguro de vida é duas ou três vezes mais caro do que realmente é”, disse Jeremy Hallett, CEO da Quotacy em Minneapolis. “Isso pode ser porque não pode haver grandes discrepâncias de preços entre termo e seguro de vida, ou talvez seja porque sua visão do seguro de vida é manchada por outros tipos de seguros, como seguro de saúde e carro, que são na maioria das vezes bem caros”.

Outra tendência é a aquisição de seguro de vida juvenil para ajudar as crianças ou netos financeiramente.

“Se estruturado corretamente, o seguro juvenil pode fornecer um fluxo de renda em algum momento no futuro.”, disse Kyle Winkfield, presidente do Grupo Winkfield em Rockville, Md. “Seguro de vida permanente é provavelmente um dos produtos financeiros mais versáteis que existem, e você pode criar um fluxo de renda no futuro por meio de empréstimos e saques. Este tipo de seguro cria uma especie trunfo para o futuro desta criança”.

Daqueles que compram o seguro de vida, 22% preferem comprar seguro de vida online, que nem sempre é a melhor opcao. A estrutura preparada por um bom corretor de seguros pode fazer toda a diferença do produto que você estará comprando.

A maioria das pessoas acaba não optando pela proteção de um seguro de vida por conta do custo que supostamente o consumidor acredita que vai pagar. Na verdade, a compra de seguro de vida pode ser bem desconfortável para os consumidores: o pensamento de seguro de vida traz consigo o fato de que a morte é certa. Mas, mais importante do que isto, é pensar que uma ação simples, como adquirir uma boa apólice, hoje, pode fazer toda a diferença no seu futuro ou no futuro de sua famíla. Muitos seguros têm a opção de retirada em caso de doença grave.

Conheci recentemente um casal aqui, no sul da Flórida, que trabalha com este tipo de seguros. A Marina e o Gustavo Couto trabalham para uma empresa chamada Five Rings e apresentam, através de seminários superinteressantes, a importância de se usar o seguro como uma das ferramentas do seu crescimento financeiro.

Em nossa próxima coluna, vamos falar um pouquinho mais profundamente sobre este assunto. Vou fazer uma entrevista com este casal supersimpático para que possamos entender melhor como um seguro de vida pode representar a sua paz de espírito no futuro. Fique ligado! Uma boa semana a todos!