Brasil reitera que tropas estrangeiras no Haiti “não devem eternizar-se”

Por Gazeta News

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A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) e o governo brasileiro reiteraram sua convicção que a presença de tropas estrangeiras naquela nação “não pode eternizar-se”.

Fontes oficiais disseram à agência “Efe” que em reuniões com representantes dos dois órgãos se analisou a possibilidade que neste mesmo ano sejam realizadas no Haiti as eleições que estão pendentes desde 2012 e deverão definir dez cadeiras no Senado e os titulares de 140 prefeituras. Os pleitos deveriam ter sido realizados há quase dois anos, mas desde então foram suspensos em várias oportunidades devido a recorrentes desacordos políticos entre o governo e a oposição.

O Brasil está no comando do contingente militar da Minustah desde 2004 e também mantém diversos projetos de cooperação econômica, técnica e humanitária com o Haiti. É ainda o país com o maior número de soldados nessa nação antilhana, que chegou a 2.300 nos primeiros meses do 2010, após o terremoto que deixou 220 mil mortos e cerca de 1,5 milhão de afetados.

No entanto, em abril do ano passado, o Brasil reduziu suas tropas nessa nação para cerca de 1.200 militares, um número similar ao que mantinha até o terremoto de janeiro de 2010.

As informações são da agência “EFE”.