Sem gritos - Linha Direta

Por Cleida Cruz

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Com o advento da tecnologia, o chefe que grita está lentamente desaparecendo dos escritórios. O novo consenso é que gritar alarma e afugenta as pessoas em vez de inspirá-las, além de prejudicar a qualidade do trabalho. Alguns chefes também perceberam que podem acabar como a estrela de um vídeo viral, gravado com o celular de um colega de trabalho.

Sem gritos II Pesquisas mostram que agressão verbal prejudica a memória de trabalho das vítimas, reduzindo a capacidade delas de compreender instruções e executar tarefas básicas como operar um computador. De acordo com o “Jornal de Psicologia Aplicada”, funcionários submetidos a reclamações de clientes agressivos se mostraram menos aptos a se lembrar do motivo das queixas, em comparação com funcionários que lidaram com clientes calmos.

Ouro O ouro tem tido um desempenho ruim este ano, mas alguns fãs importantes dizem que o futuro do metal brilha. Depois de subir a um recorde no ano passado, os preços do ouro caíram 13%. Houve uma pequena recuperação em 2012, mais o metal ficou atrás das ações e de algumas outras commodities. Alguns investidores, no entanto, incluindo a Pacific Investment Management e os famosos diretores de fundos de hedge John Paulson e George Soros estão redobrando suas apostas em ouro, enquanto outros alardeiam previsões otimistas.

Café Os europeus estão se preocupando mais com o futuro e pensam bastante antes de gastar cada euro. Prova disso é que a população resolveu cortar a conta do café e assim os problemas econômicos crescentes chegaram à alma do Sul da Europa: ou seja, o café da esquina. Em toda a região, à medida que o desemprego, os cortes de salários e os aumentos de impostos corroem o orçamento doméstico, os consumidores estão abrindo mão de ir tomar café diariamente nos bares, considerados os pilares da vida social.

Café II Embora o consumo de café per capita da Europa continue entre os mais altos do mundo, a demanda por opções mais baratas cresce. Essa tendência virou de cabeça para baixo os mercados de café, onde por mais de dois anos o cobiçado café arábica havia sido negociado a um preço bem mais alto que seu símile mais amargo, o robusta. O preço do grão arábica já caiu 30% este ano, enquanto o do robusta subiu 18%, movimentos que os operadores atribuem em grande parte à mudança da demanda na Europa. Os consumidores europeus não devem voltar às misturas mais caras tão cedo. Hóspede em galhos A onda de hotéis/cabanas pendurados em árvores no meio do matagal está crescendo mundo a fora. São literalmente hotéis instalados no alto da floresta. O hotel e spa Winvian, em Connecticut, nos Estados Unidos, oferece um novo chalé de dois andares numa árvore que tem bar, hidromassagem, banho a vapor, duas lareiras e é decorado com a profusão de cores de um típico quarto de adolescente.

Amante da natureza Um francês amante da natureza é outro que resolveu transformar as árvores em moradias. Arnaud de La Chesnais comanda a La Cabane en l’Air, que construiu quase 250 cabanas em árvores em 34 pontos da França, a uma altura de até 22 metros. E imitações estão se proliferando na Europa, possibilitando que famílias inteiras pendurem-se num galho por uma diária de meros $100 dólares. De La Chesnais procura locais nos bosques exuberantes da França. Uma adição recente fica cerca de 90 minutos a oeste de Paris, numa propriedade que pertence aos primos dele. No ano passado, eles instalaram seis cabanas em cinco árvores.

Crédito em risco Questões fiscais e gastos públicos dos EUA podem pôr a nota de crédito ‘AAA’ do país em risco. Em entrevista à “TV Bloomberg”, o diretor-gerente da Fitch, David Riley, disse que os EUA precisam lidar urgente com essas questões, acrescentando que o chamado “despenhadeiro fiscal”, que os EUA enfrentarão no final do ano, é uma grande preocupação. Há um ano, a Standard & Poor’s foi a primeira grande agência de classificação de risco a rebaixar a nota dos EUA, para ‘AA+’. O país ainda tem a classificação ‘AAA’ pela Fitch e Moody’s.

Menos confiança O índice de confiança do consumidor norte-americano do Conference Board caiu para 60,6 em agosto, o nível mais baixo desde novembro de 2011. Em julho fechou em 65,4. A previsão dos economistas era de que o índice ficaria em 66. O diretor do Centro de Pesquisa do Consumidor do Conference Board, Lynn Franco, disse que, após uma melhora em julho, o recuo em agosto reflete que os consumidores se tornaram mais apreensivos sobre as expectativas dos negócios e emprego.

Imóveis Os preços das moradias nos Estados Unidos subiram em junho e terminaram o segundo trimestre com o crescimento anual positivo, conforme pesquisa da Standard & Poor’s Case-Shiller. Em relação a junho do ano passado, os preços das moradias nas 20 maiores cidades do país subiram 0,5% e nas 10 maiores cidades aumentaram 0,1%.