Senadores aprovam verba de US$ 94 bi para guerra e furacões.

Por Gazeta Admininstrator

WASHINGTON – Os senadores norte-americanos aprovaram nesta quinta-feira (15) um novo aporte de US$ 94,5 bilhões para as guerras no Iraque e no Afeganistão e para a reconstrução dos estados do litoral do Golfo do México, devastados pelos furacões Rita e Katrina em 2005.

O projeto de lei recebeu apoio praticamente unânime da Câmara Alta, que o aprovou com 98 votos a favor e apenas um, do republicano Arlen Specter, contra.

Depois de passar na última terça-feira(13) pela Câmara de Representantes, e agora pelo Senado, a medida só precisa ser assinada pelo presidente George W. Bush para entrar em vigor.

O pacote destina US$ 65,8 bilhões para a aquisição de material de combate para as guerras no Iraque e no Afeganistão, considerada urgente pelo Pentágono.

Com a liberação deste montante, o valor já gasto na Guerra do Iraque chegará a US$ 320 bilhões, enquanto os EUA já gastaram US$ 89 bilhões no Afeganistão.

O pacote

Outros US$ 19,8 bilhões desse pacote serão enviados aos fundos para reconstruir os estados do litoral do Golfo do México, devastados pela a passagem dos furacões Katrina e Rita em agosto e setembro do ano passado.

Está previsto que a maior parte do dinheiro seja enviada ao estado da Louisiana para atender desabrigados, criar um novo hospital de veteranos em Nova Orleans e evitar futuras inundações na região.

A medida foi recebida com especial satisfação pelos senadores que representam a Louisiana, que consideraram o pacote de ajudas aprovado pelo Congresso em dezembro insuficiente.

A medida aprovada hoje pelo Senado foi apresentada em fevereiro, quando Bush pediu ao Congresso US$ 92,2 bilhões com estes objetivos.

A Câmara de Representantes aprovou inicialmente a proposta do presidente americano em março, mas o Senado respondeu com um projeto de lei de US$ 109 bilhões, que incluía fundos suplementares para subvenções agrícolas, segurança portuária e ajudas à indústria do marisco.

Na ocasião, Bush ameaçou aplicar seu direito de veto à proposta do Senado, por considerar que tinha "despesas desnecessárias", mas não chegou a fazê-lo.