Sistema unifica impressões digitais de vários departamentos
Policiais prenderam um homem em Temple Terrace, FL, por carregar uma arma oculta e dar identificação falsa a policiais. Mesmo com seu histórico de vários usos de identidade falsa, um cruzamento com sistemas de impressões digitais informou policiais que o homem havia entrado nos EUA legalmente com um visto B-2, mas que ficara no país por mais tempo que o permitido.
Além disso, policiais também tiveram acesso instantâneo a informações criminais de que o homem havia tentado matar um oficial de polícia.
Este cruzamento de informações tem sido um projeto de vários departamentos que, desde 2006, têm aperfeiçoado o acesso de vários órgãos a impressões digitais.
Desde os ataques terroristas de 11 de Setembro, e com o mundo mais
globalizado, os órgão americanos, Department of Justice, o FBI, o Dapartment of Homeland Security, e o Department of State iniciaram um projeto para poderem ter acesso aos bancos de dados de impressões digitais de forma unificada.
O FBI tem um sistema de coletar impressões digitais desde 1924, mas desde 1999 é que a agência se tornou completamente eletrônica, quando lançou o Sistema Integrado Automatizado de Identificação de Impressões Digitais, com a sigla em inglês IAFIS. Este sistema faz com que qualquer nível de aplicação de leis possa rapidamente unir evidências criminais a identidades criminosas.
Ao mesmo tempo, o Department of Homeland Security criou em 1994 o IDENT (Automated Biometric Identification System), um sistema de identificação que guarda informações biográficas limitadas, para ajudar a imigração a defender as fronteiras de criminosos e terroristas.
Em 2006, o DHS e DOJ/FBI iniciaram um projeto piloto com um número
limitado de agências, trocando informações e impressões digitais de certos indivíduos, como os acusados de terrorismo, ou com visto negados. Com isso, agentes de aplicação de lei e de imigração ganharam acesso imediato a dados de pessoas. Esse agentes podem ser policiais, ou mesmo agentes de embaixadas americanas no exterior.
Em 2008, iniciou-se um aperfeiçoamento do sistema, para acessos tanto ao IDENT quanto ao IAFIS.
Foi durante esta segunda fase que o Immigration and Customs Enforcement (ICE) começou a colaborar com o sistema para usar esta ferramenta para identificar rapidamente estrangeiros presos por crimes.
Assim, as agências têm usado o sistema em 481 jurisdições em 27 estados em todo o país, número que tem aumentado constantemente.
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