“Snake girl” brasileira é convidada para ter um programa em famoso canal de documentários

Por Marisa Arruda Barbosa

[caption id="attachment_194595" align="alignleft" width="300"] Camila em gravação de programa do NatGeo ao lado de Richard Rusmussen.[/caption] O trabalho da bióloga, herpetóloga e zoóloga brasileira Camila Bozza é considerado um dos mais perigosos do mundo. Natural de Campinas (São Paulo), Camila, também conhecida como “Snake Girl”, vive em Orlando, onde trabalha no Reptile World Serpentarium. O trabalho de Camila inclui cuidar e alimentar as serpentes e extrair o veneno para fins medicinais. Ela diz que é a única mulher brasileira fazendo isso fora do Brasil. E sua coragem tem chamado a atenção de muita gente. A “Snake Girl” já participou de vários programas de TV, em especial um do NatGeo com o biólogo e apresentador Richard Rasmussen, no qual explorou 14 estados dos Estados Unidos. Agora, a novidade é que a brasileira acaba de receber uma proposta para ter um programa em um dos mais famosos canais de documentário do mundo. Camila não pode revelar muito sobre o programa, o canal, tampouco a data programada para início, mas adianta que será gravado na África, Austrália, assim como no Brasil. Ela não estará somente com cobras, como também com tigres, leões, gorilas, elefantes, etc. “Meu programa será sobre todos os bichos exóticos. Vou mergulhar com tubarão branco, orca, vou gravar com gorilas na África, urso polar no Canadá, etc”, explica. “Só posso dizer que é um dos maiores canais de documentário do planeta e que será exibido no mundo todo”.

Vida na Flórida

A Flórida é um pântano gigante, onde humanos convivem com jacarés, cobras e muitos bichos exóticos. A missão de Camila é educar as pessoas a conviverem harmoniosamente com esses bichos. Além de participar de eventos educacionais, Camila também tem uma empresa que atende emergências quase todos os dias para a retirada de cobras de residências . “Elas entram por qualquer vão, às vezes até mesmo pelo vaso sanitário”, disse Camila, acrescentando que isso ocorre na Flórida toda. “Os 99,99% dos casos de acidente acontecem quando as pessoas tentam matar ou remover a cobra sem conhecimento”. Camila relata que jamais mata as cobras que remove. “Eu levo para o serpentário, para casa ou solto na natureza”, disse ela. Entre as cobras frequentemente vistas na Flórida está a que todos chamam de “cobra preta de jardim”... Mas Camila alerta: não caia nessa. “Existem muitas cobras pretas que são venenosas também”, disse. Por causa disso, a brasileira também alerta para os pais sempre ficarem de olho quando as crianças estiverem brincando no quintal ou quando estiverem fazendo jardinagem. “Sempre chame um profissional e não chegue perto nem mesmo da ‘cobra de jardim’”. Quer aprender mais? Siga Camila Bozza no Instagram: @camilabozza1.

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