Mais 20 ônibus foram queimados na madrugada de hoje, na onda de ataques atribuídos à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O número de veículos incendiados passou para 43 e houve mais dois alvejados por tiros.
Por temer novos ataques, as empresas retiraram a maioria da frota de 15 mil veículos de circulação, deixando a população sem transporte. De acordo com a Prefeitura, os 23 terminais da cidade estão abertos, mas quatro das 16 empresas não estão operando.
Estima-se que o número de ônibus em circulação foi reduzido a 10% do total. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio de veículos, o que deixou o trânsito mais congestionado.
O último balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública indica que houve 73 ataques, com saldo de seis mortos e dois feridos. Foram efetuadas cinco prisões.
Além de ter como alvo funcionários da Segurança Pública paulista e da Guarda Civil Metropolitana, os criminosos passaram a agredir vigilantes de empresas privadas e atacar ônibus, agências e postos bancários, prédios de sindicatos, revendas de veículos, lojas comerciais e supermercados.
Agência Brasil
