Subiu para sete o número de baleados no Réveillon da zona sul do Rio --seis feridos por bala perdida e um assassinado em suposta briga. Segundo o 12ª DP (Copacabana), o policial civil Carlos Alberto Tavares, 40, que se apresentou ontem, foi a sexta vítima de bala perdida minutos após a virada do ano em Copacabana.
Outras cinco pessoas que assistiam à queima dos fogos na orla de Copacabana sofreram ferimentos. Dessas, quatro estavam na areia, na proximidades do palco octogonal.
Ontem, foi feita uma reconstituição do momento dos disparos. Fagundes, Silva e Tavares prestaram depoimento e foram até a praia com a delegada Marta Rocha e dois peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli). Depois, seguiram para o IML (Instituto Médico Legal), para exame de corpo de delito. Assim como a aposentada Vilma de Oliveira dos Santos, 64, eles ainda estão com as balas alojadas.
Para a polícia, ao menos cinco dos seis feridos foram baleados entre 0h e 0h15, durante a queima de fogos, quando também foram disparados muitos tiros em favelas da zona sul.
Em Ipanema, Elias Gabriel Batista, 29, foi morto na noite de Réveillon por não dar passagem a seu assassino, afirmam seus amigos. Ele foi enterrado ontem no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul).
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que iria se pronunciar somente hoje sobre a violência no Réveillon.

