Stephane poderá ser liberada no início da semana

Por Arlaine Castro

[caption id="attachment_123930" align="alignleft" width="300"] O momento é de expectativa para que Stephane seja liberada até o início da semana que vem.[/caption]

A adolescente brasileira Anna Stephane, 17 anos, poderá ser liberada no início da semana que vem, de acordo com a advogada da família.

Em entrevista ao Gazeta News nesta noite, 26, a mãe de Stephane disse estar mais aliviada e muito esperançosa com a notícia da liberação da filha, após dias de angústia e preocupação. 

Na tarde dessa sexta, 26, ela encontrou com a advogada que está cuidando do caso e que confirmou que é dada como certa a saída da adolescente logo nos primeiros dias da próxima semana.

Liliane esteve com a filha hoje e disse que foi um encontro muito emocionante por ser o aniversário da Stephane, e ao mesmo tempo angustiante porque ela ainda não sabia da notícia.

"O momento agora é de expectativa com a saída da minha filha. Continuem torcendo para que dê tudo certo", pediu.

Relembre o caso:

Liliane Carvalho, a mãe de Stephane, chegou a Chicago no dia 16, logo após saber da detenção da filha ao desembarcar no dia 11 de agosto nos Estados Unidos e ser detida ao passar pela imigração no aeroporto de Detroit,  no Michigan. A adolescente foi então levada para um abrigo para menores em Chicago, onde está até o momento.

Stephane embarcou para os Estados Unidos no dia 10 de agosto para visitar uma tia em Orlando, na Flórida, e já esteve nos Estados Unidos outras vezes, mas esta foi a primeira que estava viajando desacompanhada.

Os pais alegam que ela tinha toda a documentação necessária e em dia. A jovem contou que foi informada pelo setor de imigração do Aeroporto de Detroit de que não poderia estar desacompanhada. Detroit seria a conexão antes de seguir para a Flórida, seu destino final.

Ao passar pela imigração, a adolescente foi barrada e conduzida a uma pequena sala onde permaneceu durante mais de dez horas sem saber o porquê. De lá, Stephane foi encaminhada a um abrigo para menores refugiados em Chicago.

A família só foi informada de que Stephane estava num abrigo três dias depois, por uma Assistente Social do local, que orientou a mãe que a menina só poderia sair do abrigo com a presença da mãe ou do pai.

De acordo com a família, a jovem tomou 10 vacinas ao chegar no abrigo e só tem direito a dois telefonemas e um encontro com a família em local determinado pela autoridade americana por semana. “Eles não dão endereço. O lugar que eu visitei a Stephane é um lugar que eles determinam. É tudo muito sigiloso pra proteger a menor”, contou a mãe.

De acordo com a mãe, uma funcionária do abrigo disse não entender o motivo da adolescente estar no abrigo, uma vez que o local é destinado a menores que não possuem visto de entrada nos EUA.