STF, a desmoralizada Corte de Justiça do Brasil transformado num teatro

Por Jamil Hellu

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A sessão do STF realizada no ultimo dia 23 com o objetivo inconstitucional, vergonhoso e venal para julgar um Habeas Corpus em favor do condenado Lula (a 12 anos e I mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro), foi como afirmou o jornal Estadão de SP em seu editorial (O Supremo genuflexo) do dia 25 deste mês, “um espetáculo indigno de uma Corte cuja função é ser obstáculo ao crime, mas a maioria de seus ministros aceitou prestar vassalagem (humlhar-se) ao deliquente ex-presidente.” O desmoralizado Supremo, composto, principalmente, por ministros Lewandowski, Toffoli, Rosa Weber, Carmem Lucia, Fux, Barroso, Fachim (com a ajuda dos inconfiáveis Gilmar,Alexandre de Moraes, Marco Aurelio e Celso de Melo) nomeados pelo PT e pelo “demiurgo de Garanhuns”(como alcunhado naquele Editorial) no afã de lhe “pagar a fatura”, inventou uma laminar que, na prática, tem efeito de salvo-conduto, pois impede a prisão dele até uma data indefinida. Sem esquecer o papel asqueroso desempenhado pelo ex-ministro do Supremo, Sepúlveda Pertence, que a troco de altos honorários (originários de dinheiro sujo), em defesa do condenado Lula, visitou todos os gabinestes de seus ex-colegas, para que concedesse o Habeas Corpus em favor de Lula. Difícil acreditar que o teatro encenado naquela fatídica sessão não estava combinado entre os 7 ministros-atores pró concessão do HC pró Lula. Pior, tal remendo beneficiará também a inúmeros malfeitores corruptos da laia de Temer, Sarney, o intocável Renan com 17 inquéritos no Supremo ( Jucá,Lobão, Gleise, Palloci, Cunha, Zé Dirceu, Wagner, Vacari, Bunlai, Teixeira (o compadre) e outros marginais do colarinho branco que aguardam julgamento. Por isso, não é de ser admirar o empenho, principalmente de congressistas, para adquirir o direito de ser julgado ali, no STF, ainda que seja por vias tortas, como Lula. O Supremo Tribunal Federal, que em 4 anos de Operação Lava jato não julgou nenhum dos implicados com a excrecência do foro privilegiado, enquanto Moro e os tribunais de instâncias menores já sentenciaram 123. A peça teatral apresentada pelos ministros-atores fecha com chave de ouro a vergonhosa história da atual composição do STF, pois quando esta Corte, guardiã da Carta Magna atenta contra a própria Constituição, para proteger os fora da lei do poder, o futuro não é nada promissor. Os brasileiros de bem já imaginam o que virá, mas que Deus não permita uma nova Venezuela.