Suposta autora de atentado na CA jurou lealdade ao ISIS

Por Gazeta News

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A mulher que, junto com o seu marido, matou 14 pessoas em San Bernardino, tinha jurado lealdade ao Islamic State em um post no Facebook no dia do ataque, disseram oficiais no dia 4. O FBI anunciou que está tratando o massacre como um ato de terrorismo.

“A investigação até agora demonstra traços de radicalização dos suspeitos, e de potencial inspiração em organizações terroristas estrangeiras”, disse o diretor do FBI, James Commey, em uma coletiva, de acordo com o New York Times. “Até o momento não temos indicação que o casal seja parte de um grupo organizado. Não há indicação que eles sejam parte de uma rede”.

O jornal "The New York Times", que também cita funcionários da investigação, afirma que neste momento a hipótese que predomina é a que Tashfeen Malik e seu marido, Syed Farook, se radicalizaram inspirados pelo EI, sem receber ordens diretas dos jihadistas para cometer o massacre.

O canal "NBC", que menciona como fonte um funcionário familiarizado com os detalhes da investigação, assegura que essa mensagem foi publicada "logo antes do ataque".

De acordo com a emissora "CNN", que menciona três oficiais vinculados à investigação do tiroteio, Malik publicou em uma conta no Facebook com nome diferente ao seu uma mensagem de lealdade ao líder do EI, Abu Bakr Al Baghdadi.

Nos dias anteriores ao tiroteio, que também deixou 21 feridos, o casal apagou informações de alguns de seus dispositivos eletrônicos, de acordo com os últimos detalhes divulgados da investigação. Por isso, as autoridades acreditam que o tiroteio foi premeditado e planejado com certa antecedência.

Os investigadores acharam bombas caseiras e armamento na casa dos suspeitos, que na manhã do tiroteio deixaram a filha de seis meses com a avó, argumentando que tinham uma reunião médica.

Farook, de 28 anos e nacionalidade americana, era muçulmano e estava casado há dois anos com Malik, de 27 anos e nascida no Paquistão.