Novo boletim do Ministério da Saúde emitido nesta quinta, 9, informou que foram confirmados 221 casos de febre amarela no país, com 76 mortes, até o momento.
Ao todo, já foram registrados 1.112 casos suspeitos, sendo que 802 permanecem em investigação e 89 foram descartados. Das 171 mortes notificadas, há, além das 76 confirmadas, 92 que ainda são investigados e 3 que foram descartadas.
Minas Gerais ainda é o estado mais afetado, com 196 casos e 67 mortes confirmadas. Espírito Santo tem 21 casos e 6 mortes confirmadas. São Paulo vem em seguida, com 4 casos e 3 mortes confirmadas. Tocantins, Bahia e Rio Grande do Norte não têm casos confirmados, apenas em investigação.
Por enquanto, o surto recente de febre amarela não chegou a áreas urbanas. O ciclo da doença normalmente se inicia em áreas rurais, a partir da contaminação de macacos, e pode chegar à cidade com a transmissão do vírus por uma pessoa infectada para oAedes aegypti.
Nesta semana, o governo americano fez um alerta orientando as pessoas que pretendem viajar ao Brasil, para se vacinarem contra a doença e evitarem os locais com maior incidência de casos.
Vacina
Segundo o Ministério da Saúde, foram enviadas doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que têm registrado casos suspeitos da doença e aos que fazem divisa com as áreas afetadas. No total, 9,9 milhões de doses extras foram encaminhadas a cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). Além da vacina, o ministério vai repassar R$ 40 milhões aos municípios mais afetados pela febre amarela no país.
Morte de macacos acende alerta para circulação do vírus
O registro de morte de macacos – fenômeno que indica possível circulação do vírus – gera alerta em todas as regiões de Minas Gerais.
Já são 144 municípios com algum tipo de notificação de morte de primatas. Em 70 deles há suspeita; em 22 há investigação em curso, e em 52 dessas cidades a mortandade foi confirmada por febre amarela.
Fonte: Ministério da Saúde e Estado de Minas.
