Taxa de desemprego na Flórida triplica em abril e beira os 13%

Por Joao Freitas

 A taxa de desemprego na Flórida bate recorde histórico ao chegar próximo dos 13%. À medida que a economia se contrai devido ao coronavírus, alguns dos maiores geradores de emprego do estado – os parques temáticos em Orlando – demitiram muitos funcionários e elevou muito a taxa. Em fevereiro, a taxa de desemprego foi de 2.8%, em março 4.3% e abril chegou nos 12.9%. O estado conta com 9.5 milhões e meio de pessoas com capacidade para trabalhar, cerca de 1.2 milhão desses residentes estão desempregados. Para chegar nesse número, o Departamento de Trabalho conduziu entrevistas em abril, logo a taxa de maio segue em aberto. O Governador da Flórida, Ron DeSantis, entende que a situação é delicada. “Adoraria ver a economia voltar ao normal na mesma velocidade que chegou até aqui. Mas, infelizmente, não é assim tão simples”, disse. A taxa nacional de desemprego chegou a níveis que não se vê desde 1930 e atingiu 14.7% em abril. Sendo que em fevereiro era de 3.5%, o recorde anterior no mundo pós segunda guerra mundial foi de 11.3%, ocorreu em 2010. A economia da Flórida é muito dependente do turismo e essa foi a atividade econômica que mais sofreu nos dois meses que as pessoas precisaram ficar isoladas em casa. Ainda assim, a Flórida sofreu menos impacto que Nevada, por exemplo, que está com taxa de 28% e o Havaí, que chegou nos 22%. Fase 1 da reabertura  Passado o pico da pandemia no estado, os parques temáticos fecharam em março, mas estão gradativamente se preparando para abrir. A Disney abriu as lojas temáticas na Disney Springs e a Universal uma área de entretenimento, ambos essa semana, enquanto o Sea World deve reabrir mês que vem. Lembrando que o entretenimento movimenta $86 bilhões, especialmente na região de Orlando. Mas outras indústrias muito importantes na Flórida também sofrem com o coronavírus. Uma delas é a do cruzeiro turístico, que também foi obrigado a parar de operar; e os agricultores, que forneciam comida para empresas como restaurantes hotéis, escolas e os próprios navios de cruzeiro. Com informações da NBC.