Taxa de desemprego nos EUA é a mais baixa desde 2000

Por Gazeta News

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A economia dos EUA adicionou 223 mil empregos em maio, de acordo com o relatório de empregos mensais do Departamento do Trabalho divulgado na sexta-feira. A taxa de desemprego caiu para 3,8%, a menor desde 2000. Muitos economistas preveem que a taxa de desemprego cairá ainda mais este ano, chegando a 3,5%, o que seria a menor taxa desde 1969. O crescimento salarial subiu ligeiramente para 2,7% no ano passado, mas ainda é lento. "O mercado de trabalho continua com sua maior taxa de crescimento de empregos", disse Martha Gimbel, diretora de pesquisa do Indeed.com, um site de empregos. "Esta recuperação não está mostrando sinais de desaceleração". A contratação foi forte em todos os setores, com o varejo e a assistência médica liderando o aumento em maio. Os empregos de colarinho azul também se recuperaram no ano passado com o aumento dos preços do petróleo e com a recuperação econômica global, que está impulsionando mais a demanda por trabalhadores da construção e da indústria. Os Estados Unidos ganharam 95 mil empregos industriais e 110 mil empregos na construção desde o início do ano até maio. A contratação na indústria de manufatura é a melhor desde 2011. Executivos de muitas empresas se queixam de que não encontram funcionários suficientes. Mas a aceleração na contratação este ano sugere que mais pessoas estão entrando novamente no mercado de trabalho depois de se ausentar por motivos de saúde, cuidando da família ou simplesmente porque não acharam que havia oportunidades suficientes para eles. Enquanto as empresas americanas permanecem em uma onda de contratações, elas continuam relutantes em aumentar os salários. O ritmo anual de crescimento salarial em maio foi de apenas 2,7%, pouco acima da inflação. Economistas previam que os salários começariam a disparar, já que as empresas achavam mais difícil encontrar trabalhadores para preencher as vagas e tentavam evitar que os funcionários experientes partissem para outras empresas. Embora tenha havido relatos ocasionais de aumentos salariais, como um restaurante Chick-fil-A em Sacramento que aumentou os salários de $13 a $18 dólares por hora, os dados nacionais ainda não mostram um aumento generalizado nos salários. "Pequenas e médias empresas não têm a capacidade de aumentar os salários tão rapidamente", disse Gregory Daco, economista-chefe dos EUA na Oxford Economics. Essa expansão econômica é agora a segunda maior da história moderna americana, atrás apenas do boom tecnológico da década de 1990, que viu ganhos generalizados de empregos e salários para as pessoas em todo o espectro de renda e qualificação. Há sinais encorajadores de que mais americanos estão se beneficiando do mercado de empregos aquecido de hoje. O desemprego para afro-americanos caiu para o nível mais baixo já registrado, abaixo de 6% pela primeira vez na história. A taxa hispânica também está próxima do seu nível mais baixo desde que o Departamento do Trabalho começou a rastrear as taxas de desemprego para grupos minoritários no início dos anos 70. Enquanto o desemprego afro-americano ainda está acima do dos brancos, a diferença diminuiu para o menor nível de sempre. A taxa de desemprego dos americanos que se formaram no ensino médio, mas não frequentaram a faculdade, também caiu drasticamente nos últimos meses, de 4,5% em janeiro para 3,9% em maio. Com informações do Washington Post. Relacionadas: https://gazetanews.com/florida-comemora-alta-criacao-de-empregos/ https://gazetanews.com/florida-tem-menor-taxa-de-desemprego-em-10-anosdiz-governo/