Taxa de desemprego nos EUA é a menor desde janeiro de 2009

Por Gazeta News

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Mesmo ficando abaixo da alta de 118 mil vagas esperada pelos economistas para o mês de setembro, a taxa de desemprego nos EUA caiu para 7,8%, o menor nível desde janeiro de 2009. A economia do país criou 114 mil empregos no mês, segundo o Departamento de Trabalho divulgou no dia 5.

De acordo com a “Dow Jones”, esse é o primeiro relatório de emprego (payroll) desde que o Federal Reserve Bank, o banco central americano, anunciou no mês passado seu novo programa de compras de ativos, por meio do qual vai adquirir $40 bilhões dedólares por mês em títulos lastreados em hipotecas (MBS, na sigla em inglês). O programa só vai terminar quando houver uma melhora significativa no mercado de trabalho, segundo o Fed.

O Departamento do Trabalho informou também que os números dos payrrolls de agosto e julho foram revisados fortemente para cima. Agora o governo afirma que em agosto foram criadas 142 mil vagas de trabalho, antes a estimativa anterior de 96 mil. Já em julho foram abertos 181 mil postos, contra a leitura inicial de 141 mil novas vagas.

Os números do payroll e da taxa de desemprego são obtidos em pesquisas separadas - eles às vezes divergem no curto prazo, mas normalmente se movem na mesma direção. Em outras circunstâncias, a queda na taxa de desemprego foi causada pela saída de pessoas da força de trabalho, mas não foi isso que ocorreu em setembro.

O setor privado foi responsável pela criação de 104 mil vagas em setembro, com destaque para os setores de saúde, transporte e armazenagem. Já na área industrial foram fechadas 16 mil vagas. Enquanto isso, o setor público contribuiu com a geração de 10 mil postos de trabalho.

No acumulado do ano, a economia americana tem criado uma média de 143 mil vagas de trabalho por mês em 2012, ante uma média de 153 mil no mesmo período do ano passado.

O relatório do Departamento do Trabalho mostra ainda que os ganhos médios por hora trabalhada subiram US$ 0,07, para US$ 23,58. A semana de trabalho média subiu 0,01 hora, para 34,5 horas em setembro. Uma medida mais ampla do desemprego, que inclui trabalhadores com ocupações de meio período, ficou estável em 14,7% em setembro.