TCU condena 'sem-terra' a devolver R$ 3,3 milhões aos cofres públicos

Por Gazeta News

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O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades em três convênios entre a Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), fazendo com que um militante sem-terra e a entidade comandada por ele fossem condenados a devolver R$ 3,3 milhões em valores corrigidos aos cofres públicos. As informações são do jornal “O Estado de São Paulo”.

Bruno Maranhão, comandante da Anara - entidade ligada ao Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) -, ficou conhecido nacionalmente em 2006, ao liderar a invasão de 500 sem-terra à Câmara dos Deputados. A Corte também aplicou à entidade e ao dirigente uma multa de R$ 400 mil.

Segundo o tribunal, em um dos convênios, metade dos comprovantes de depósitos bancários estava ilegível e correspondia a depósitos em contas de pessoas físicas. Em outro, a auditoria constatou que 97% do valor repassado foi descontado por meio de cheques na boca do caixa, tática comum para omitir os reais beneficiários. Todos os acusados vão recorrer da decisão.