Temporada de furacões de 2018 pode ser tão agitada quanto a de 2017

[caption id="attachment_152344" align="alignleft" width="357"] Furacão Irma, em 2017. Foto: NOAA.[/caption] Meteorologistas esperam 14 tempestades nomeadas para a temporada de furacões deste ano. Depois de um período recorde sem grandes furacões, a temporada de 2017 foi bem agitada e trouxe tempestades fortes de categoria 3 a 5, lembrando a todos quão poderosas e destrutivas podem ser essas tempestades monstruosas. E a previsão dos meteorologistas é que esse ano também seja. A temporada de furacões do Atlântico dura de junho a novembro. Faltando menos de dois meses, a Colorado State University divulgou sua previsão sazonal preliminar nesta quinta-feira, 5. Meteorologistas esperam uma temporada ligeiramente acima da média, com 14 tempestades nomeadas. Sete deles devem se tornar furacões e três devem ser grandes furacões. Embora acima da média de longo prazo de 12 tempestades nomeadas, seis furacões e três grandes furacões, essa previsão é mais baixa que 2017, que teve 17, 10 e seis, respectivamente. Dessas tempestades, a CSU prevê uma probabilidade de 63% de pelo menos um furacão atingir a costa continental dos Estados Unidos. Esse número está acima da média de 52%. Depois de mais de uma década, os EUA viram três grandes últimos furacões atingindo o solo americano: Harvey, Irma e Maria. Essas três tempestades estão entre as cinco primeiras mais caras da história. Com a temporada de 2017 ainda fresca nas mentes de muitos moradores do litoral, a pergunta é: o que 2018 vai trazer? "A temporada passada registrou temperaturas quase recordes na superfície do oceano no Atlântico tropical", disse Phil Klotzbach, pesquisador da Colorado State University. Esse calor quase recorde contribuiu para o aumento da atividade em 2017, especialmente em termos de grandes furacões. Enquanto o Atlântico tropical ocidental é atualmente mais quente que a média, outras porções, incluindo o Atlântico tropical oriental e o Atlântico norte, são mais frias que a média. El Niño / La Niña El Niño e La Niña são termos meteorológicos comuns em previsões sazonais de furacões - e com boas razões. Um forte El Niño ou La Niña tem um impacto significativo no desenvolvimento de furacões. O El Niño é um fenômeno natural caracterizado por águas mais quentes que o normal na região equatorial do Pacífico oriental. Enquanto o El Niño ocorre no Oceano Pacífico, tem impactos generalizados no clima global. Um dos elementos é o aumento do cisalhamento do vento no Atlântico tropical, o que cria condições hostis para o desenvolvimento de furacões. La Niña é o oposto do El Niño, caracterizado por águas mais frias na região equatorial do Pacífico oriental. Quando o La Niña está presente, as condições tendem a ser mais favoráveis ??para o desenvolvimento de furacões no Atlântico. Atualmente, a temporada é de La Niña fraco, mas os meteorologistas do Colorado State acreditam em uma transição para uma fase neutra do El Niño-Oscilação Sul nos próximos meses (sem El Niño ou La Niña). Com informações do Local 10.