Temporais deixam três mortos no Rio e em Minas Gerais

Por Gazeta Admininstrator

Os temporais que atingiram a região sudeste entre quarta e quinta-feira causaram a morte de duas pessoas no Rio de Janeiro e outra em Minas Gerais, além de ter feito estragos e deixar moradores desabrigados.

Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, disse que pediu ajuda ao Exército para tentar reduzir os estragos ocasionados pela chuva na cidade fluminense, que permanece em estado de emergência.

A chuva forte já provocou a morte de um jovem de 17 anos e de uma criança de três anos.

As vítimas faleceram afogadas devido ao temporal que caiu sobre a cidade.

Na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, um adolescente de 14 anos morreu na manhã desta quinta-feira após o desabamento de uma residência no Bairro General Caneiro, em Sabará. Já no Rio de Janeiro, desde segunda-feira os fortes temporais causaram estragos em algumas regiões do Estado e deixaram dois mortos. Em Nova Iguaçu, duas pessoas morreram afogadas: uma criança de 3 anos foi vítima de uma enxurrada que invadiu a creche e o corpo de um jovem de 17 anos foi encontrado em um rio. As áreas mais afetadas são Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e Teresópolis, na região serrana.Algumas famílias foram levadas para abrigos improvisados em colégios da região. Ao todo, já são mais de 200 pessoas desalojadas e mais de 60 desabrigadas.

São Paulo
A cidade de São Paulo teve o mês mais chuvoso dos últimos 12 anos, desde que o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) começou o monitoramento. Até esta quinta, havia chovido 217,5 milímetros, índice bem acima da média para o mês, que é de 146 milímetros.

Somente na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Mirante de Santana, zona norte da capital, não chovia tanto desde 1978. Foram contabilizados 230,7 milímetros de água até quinta. O normal é 145,8. “Essas chuvas ocorreram por causa das áreas de instabilidade formadas devido a passagem de frentes frias pelo Estado e pela umidade vinda do Norte do País”, explicou o meteorologista Franco Villela.