Tiroteio em universidade no Arizona deixa um morto e três feridos

Por Gazeta News

Uma briga entre alunos na Nothern Arizona University na madrugada do dia 9 acabou com um morto e dois feridos, uma semana após o tiroteio em outra universidade no Oregon.

"O confronto entre dois grupos de estudantes se tornou físico e um de deles, Steven Jones, de 18 anos, sacou uma arma", declarou Gregory T. Fowler, chefe da polícia encarregada da segurança da universidade. “Um de nossos estudantes faleceu. Os três outros estão sendo cuidados no Centro Médio de Flagstaff", cidade do Arizona onde está localizada a universidade. O atirador foi detido, segundo a polícia. Todas as vítimas são homens.

O tiroteio aconteceu alguns dias depois do registrado no centro universitário de Umpqua Community College, na cidade de Roseburg, no Oregon, quando um homem armado de 26 anos disparou e matou nove pessoas e depois se suicidou.

Armas proibidas

"As armas são proibidas nesta universidade" do Arizona, indicou uma porta-voz da NAU, Cindy Brown, na CNN. O campus, que conta com cerca de 20 mil alunos, dispõe de sua própria polícia.

Megan Bardahl, uma estudante que mora ao lado do local do incidente, relatou à CNN que recebeu um aviso da universidade às 3am.

"Nada parecia suspeito para mim aqui. Nunca pensei que algo parecido pudesse acontecer", disse ela, acrescentando se sentir "segura" no campus, onde a polícia realiza patrulhas regularmente.

"Trocamos mensagens de texto entre nós para garantir que todos estavam seguros", contou.

Após o tiroteio de Roseburg, Barack Obama havia expressado sua comoção e raiva, denunciando tiroteios que se tornaram "banais" nos Estados Unidos e criticando a inação do Congresso, de maioria republicana, que rejeita qualquer tentativa de restringir a venda de armas no país.

A frustração do presidente americano vem de longa data: esta foi a 15º vez que precisou se pronunciar após tragédias semelhantes desde que tomou posse, em janeiro de 2009.

Os casos mais emblemáticos ocorreram em 2012, com o massacre de Aurora (12 mortos) e Newtown (20 crianças e seis adultos mortos), seguidos pelo ocorrido em Washington (12 mortes) em setembro de 2013, e mais recentemente, o de Charleston (nove mortos) em junho de 2015.