A quantidade de moradores de Nova Yorque que sofrem de doenças respiratórias relacionadas aos atentados de 11 de setembro de 2001 já alcança a marca de 15 mil. Esses valores foram levantados pela BBC e se refere às pessoas que estão em fase de tratamento devido aos problemas respiratórios que adquiriram após os atentados contra
as torres do World Trade Center. Esses problemas respiratórios, já vem sendo chamados de "tosse do 11 de setembro".
Muitos pacientes afirmam que o governo forneceu informações incorretas a respeito da não contaminação do ar da cidade.
Os moradores supostamente afetados estão agora se mobilizando para entrar com uma ação popular.
Nesta última terça-feira, um médico legista anunciou um documento
no qual disse que a morte de um policial ocorreu em decorrência de uma doença respiratória, ligada diretamente aos efeitos dos ataques de 11 de setembro.
O agente James Zadroga, que trabalhou junto aos escombros das
torres do World Trade Center, morreu em janeiro deste ano.
O laudo do legista foi o primeiro a atribuir uma morte aos efeitos da poeira dos atentados de 11 de setembro.
A chamada "tosse do 11 de setembro" tem atacado moradores de diversos segmentos da sociedade americana. Jeff Endean costumava ser um atlético líder de uma unidade especial da polícia, Swat. Mas agora ele passa sérios problemas de respiratórios e sobrevive à base de um coquetel de remédios que toma todos os dias. A categoria mais afetada por males de saúde ligados aos ataques de 11 de setembro foram os bombeiros de da cidade. Há um total de 15 mil bombeiros que sofrem de doenças supostamente ligadas à poeira gerada pelos atentados.
Em entrevista à BBC, o responsável pela área de Saúde do governo americano, John Howard, disse que entre 30 mil e 50 mil pessoas na área dos escombros das duas torres podem ter sido expostas
à poeira tóxica pós-atentados.Mas acrescentou que ninguém sabe que doenças elas podem estar manifestando neste momento.
