Transparência Internacional: Brasil piora em ranking de corrupção

Por Daniel Galvão

Giving bribe into a pocket
[caption id="attachment_135920" align="alignleft" width="300"] Foto: FlickR[/caption]

Nesta quarta-feira, 25, a Transparência Internacional divulgou estudo que mostra que o Brasil fechou o ano de 2016 em 79º lugar entre 176 países no ranking sobre a percepção de corrupção no mundo.

Na listagem, o Brasil aparece empatado com outros três países: Bielorrússia, China e Índia. O ranking leva em consideração a percepção que a população tem sobre a corrupção entre servidores públicos e políticos.

Na prática funciona da seguinte forma: quanto melhor um país está situado no ranking, significa que menor é a percepção da corrupção por seus cidadãos. Neste caso, de 0 (extremamente corrupto) a 100 (muito transparente), o Brasil ficou com 40 pontos – dois a mais que em 2015.

A pesar da melhora na pontuação, o país não tem o que comemorar. Isso porque, em 2016, o Brasil caiu três posições em comparação com o ano anterior. Os escândalos de corrupção envolvendo políticos e empresários nos últimos anos, foram o fator determinante para a piora do país no ranking.

A Transparência Internacional, entretanto, disse que: "Apesar disso, o país mostrou neste ano (2016) que, através do trabalho independente de organismos responsáveis pela aplicação da lei, é possível responsabilizar publicamente aqueles antes considerados intocáveis".

Segundo o ranking, os países menos corruptos do mundo são Dinamarca e Nova Zelândia, com índice de transparência de 90. Entre os cinco países mais bem avaliados também estão Finlândia (com 89 pontos), Suécia (com 88) e Suíça (com 86 pontos).

Já a Somália, segundo o estudo da Transparência Internacional, com apenas 10 pontos no ranking, é o país com maior percepção de corrupção dentre as nações analisadas, ocupando a última posição no ranking pelo décimo ano consecutivo.