Trio recebia suborno para remover tornozeleiras eletrônicas de imigrantes em Miami

Por Gazeta News

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Dois prestadores de serviços terceirizados do Homeland Security Department (DHS) e uma terceira pessoa, estão sendo acusados de receberem suborno para remover, ilegalmente, monitores eletrônicos de imigrantes que estavam em processo de deportação. Elisa Pelaez, 54, de Miami Shores, e os primos Ginou Baptiste, 48, e Fritz Cyriaque, 50, também de Miami, cobravam de US$ 1.850 e US$ 5.000 para remover cada tornozeleira eletrônica. Pelaez e Baptiste trabalhavam para a empresa Behavioral Intervention, a BI Inc, do Grupo Geo, que mantém contrato de prestação de serviços com o Departamento de Segurança Interna dos EUA (Homeland Security Department). A empresa é responsável por coordenar e supervisionar dispositivos eletrônicos de monitoramento GPS, relatórios telefônicos, entrevistas dos detidos, visitas domiciliares, verificação de emprego, comparecimento em audiências entre outras atividades requeridas de imigrantes condenados ou que estejam sob processo judicial. De acordo com os investigadores, o trio solicitou e coletou propina de vários imigrantes nos condados de Broward e Miami-Dade, entre novembro de 2010 e abril de 2014.