Trump condena suposto ataque químico na Síria

Por Gazeta News

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O presidente Donald Trump condenou, neste domingo, o suposto ataque químico que teria ocorrido na Síria na noite de sábado, matando dezenas de pessoas.

De acordo com o grupo de defesa civil White Helmets, famílias inteiras foram mortas por um barril-bomba com substâncias químicas lançado supostamente pelo regime de Bashar al-Assad na cidade de Douma. O regime Assad, no entanto, nega o ocorrido.

No Twitter, Trump afirmou que haverá "um preço alto a ser pago". "Muitos mortos, incluindo mulheres e crianças, em um ataque químico absurdo na Síria. A área da atrocidade está cercada pelas forças sírias, deixando-a inacessível para o resto do mundo", escreveu.

"Presidente Putin, Rússia e Irã são responsáveis pela volta do 'animal' Assad. Preço alto a ser pago. Abram a área imediatamente para atendimento médico e investigação. Outro desastre humanitário sem qualquer razão", completou Trump.

Dezenas de mortos

No sábado (7), o grupo rebelde sírio Jaish al-Islam acusou as forças do governo da Síria de lançar um barril-bomba com substâncias químicas venenosas contra civis no leste de Ghouta, ferindo mais de 500 pessoas.

Os White Helmets (Capacetes Brancos) e a Sociedade Médica Sírio-Americana (SAMS, na sigla em inglês) citam 49 mortos.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), ONG que monitora da guerra civil do país, disse que ao menos 80 pessoas foram mortas em Douma no sábado, incluindo 40 que morreram de sufocamento tentando se proteger dos gases. O OSDH disse, no entanto, que não podia confirmar se armas químicas foram usadas no ataque. As agências de notícias também não conseguiram confirmar os relatos de forma independente.