Trump corta programas lançados por Michelle Obama

Por Gazeta News

First Lady Michelle Obama dances with students at the event highlighting IowaÕs Healthiest State Initiative, during her tour celebrating the second anniversary of LetÕs Move! at Wells Fargo Arena in Des Moines, Iowa, Feb. 9, 2012. (Official White House Photo by Chuck Kennedy)
[caption id="attachment_143200" align="alignleft" width="300"] Michelle Obama no lançamento do programa Let's Move em Iowa. Foto: Official White House Photo Chuck Kennedy[/caption]

O governo do presidente Donald Trump anunciou o fim de parte de dois programas impulsionados pela ex-primeira-dama Michelle Obama, o “Let’s move” – destinado a melhorar a nutrição infantil nas escolas - e o “Let Girls Learn” – dedicado à educação das meninas em todo o mundo. Esse último programa, lançado em 2015, tinha como objetivo dar acesso à educação a 62 milhões de meninas e adolescentes em todo o mundo que não frequentam a escola, o que as tornam mais vulneráveis a doenças, casamentos forçados e outras formas de violência.

As mudanças nos menus escolares foram impulsionadas por Michelle Obama, que em 2010 lançou o programa para mudar os costumes alimentares das crianças, em um país onde, por exemplo, dispararam os casos de diabetes infantil por causa da ingestão de fast food e bebidas doces.

Em anúncio no dia 1º de maio, Sonny Perdue, novo secretário de Agricultura, declarou que seu departamento congelará a implementação dos padrões impostos pelo ex-presidente Obama para os programas de almoços escolares financiados pelo governo federal. O programa exigia comida integral e frutas e verduras frescas na merenda escolar, além da limitação da quantidade de sódio e eliminação das gorduras saturadas nos cardápios.

A ordem assinada por Perdue passa para até 2020 a imposição de limites ao sódio nos menus escolares, e concede exceções àqueles centros que não queiram adaptar-se à exigência de servir alimentos com cereais integrais.

Atualmente, o máximo de sódio nos menus escolares é de 1.230 miligramas para a educação básica, 1.360 miligramas para o ensino médio e 1.420 para o superior.A previsão era que no próximo julho esses limites fossem reduzidos para 935, 1.035 e 1.080 miligramas, respectivamente, mas a nova diretriz adia esse processo em até três anos.

Com informações da CNN.