Trump critica o governo Obama e a imprensa em primeira entrevista coletiva na Casa Branca

[caption id="attachment_137746" align="alignleft" width="253"] Trump citou várias vezes que o país está um desatre tanto internamente quanto no exterior.[/caption]

Com o objetivo de fazer um balanço do "progresso" alcançado no primeiro mês de governo, o presidente Donald Trump convocou uma entrevista coletiva com a imprensa, realizada ontem, dia 16, na Casa Branca.

A primeira entrevista depois de sua posse foi marcada por intervenções acaloradas do republicano em resposta aos questionamentos dos repórteres.

Trump negou conexões da sua campanha com a Rússia e defendeu sua gestão na Casa Branca, afirmando que a imprensa tem sido muito desonesta e que estaria fazendo um desserviço ao povo americano se não falasse da desonestidade da imprensa americana.

Em alguns momentos, o presidente mostrou-se tranquilo e chegou a brincar com repórteres, mas em outros, desviou-se das perguntas ou respondeu irritado.

A entrevista coletiva aconteceu em uma semana tensa no governo. Na segunda-feira, 13, o conselheiro de segurança nacional, Michael Flynn, renunciou após um pedido de Trump.

Alguns críticos elogiaram a iniciativa de Trump por se submeter ao interrogatório, mas também viram a entrevista como uma possível estratégia para tirar a atenção do escândalo do início da semana e dos supostos contatos de sua equipe de campanha com a Rússia.

O republicano ainda chamou de falsas as reportagens do The New York Times que indicaram que membros da campanha dele tiveram contato com membros da inteligência do governo russo.

Antes da entrevista, Trump nomeou o primeiro hispânico de seu gabinete. A indicação de Alex Acosta para a secretaria do Trabalho vai substituir a de Andrew Puzder, que desistiu do cargo antes de ser confirmado pelo senado.

Trump não poupou críticas ao governo Obama. "Nosso governo herdou muitos problemas administrativos e econômicos. Para ser honesto, herdei um desastre. Está um desastre, em casa e no exterior. Os empregos estão deixando o país, os salários estão baixos", disse.

Com informações da BBC.