Trump e Obama percorrem os EUA em reta final das eleições legislativas

Por Gazeta News

Trump e Obama têm dias movimentados antes das eleições do dia 6.
[caption id="attachment_175182" align="alignleft" width="300"] Trump e Obama têm dias movimentados antes das eleições do dia 6.[/caption] O presidente republicano Donald Trump está percorrendo os Estados Unidos para tentar manter a maioria no Congresso nas eleições legislativas do dia 6. Do lado democrata, quem saiu para apoiar campanhas foi o ex-presidente Barack Obama. As eleições de terça-feira definirão qual partido tomará o controle do Congresso até a próxima eleição presidencial. Este ano, o ex-presidente Obama é a figura mais procurada pelos candidatos democratas, cumprindo com um papel outrora desempenhado por Bill Clinton. Na sexta-feira à tarde, Obama esteve na Flórida para apoiar a campanha do candidato democrata a governador do estado, Andrew Guillum, e o senador Bill Nelson. Ambos os candidatos estão quase empatados com seus oponentes republicanos. Na sexta-feira à noite, Obama estava em Atlanta, na Geórgia, em um ato de campanha à mulher que pode se tornar a primeira governadora negra eleita nesse estado, Stacey Abrams. Trump também esteve em dois comícios na sexta-feira e deve ir a mais quatro durante o fim de semana. O presidente tem eventos programados em Montana, Flórida, Geórgia e Tennessee.

Trump frisa imigração e economia

Acusado pelos democratas de normalizar o discurso da extrema direita e de ter servido como catalisador para o ataque mortal em uma sinagoga em Pittsburgh, o bilionário baseia sua campanha em dois temas centrais: a boa saúde da economia americana e a luta contra a imigração ilegal, que relaciona com a insegurança. "Um Congresso republicano significa mais empregos e menos criminalidade", repetiu na sexta à noite em Indianápolis. "Uma onda azul (democrata) equivale a uma onda criminosa, é muito simples", insistiu. "E uma onda vermelha é igual a empregos e segurança".

Mais de 32 milhões já votaram

Para os 435 assentos na Câmara de Representantes, que serão renovados por dois anos, a luta se concentra em 60 circunscrições, pois o resto está firmemente ancorado em um ou outro lado. No Senado, 35 das 100 cadeiras estão em jogo, para mandatos de seis anos. Devido ao calendário, esses 35 estados estão em zonas tradicionalmente conservadoras, o que dificulta uma reconquista democrata. Eleitores também votarão em governadores de 36 estados. Focadas na figura de Trump, que não deixa ninguém indiferente, essas eleições parecem se beneficiar de um entusiasmo sem precedentes para uma tarefa que normalmente conta com 40% a 45% do eleitorado, contra 60% nas presidenciais. Mais de 32 milhões de eleitores já votaram, segundo Michael McDonald, professor da Universidade da Flórida especializado no voto antecipada, seja pelo correio ou pessoalmente, permitido na maioria dos estados. Isso já representa 20% a mais do que o conjunto de votos previstos nas eleições de meio de mandato de 2014, segundo o especialista, o que indica um entusiasmo semelhante ao mostrado nas presidenciais. com informações da EFE e Local 10.