O presidente Donald Trump quer reverter a imagem da primeira importante derrota no Congresso, ao não conseguir extinguir o chamado "Obamacare", enviando uma proposta de reforma tributária para ser analisada pelos parlamentares na semana passada. Contudo, a tarefa é tão ou mais difícil que a anterior, já que mudanças na lei tributária não são apreciadas desde 1986.
De acordo com informações da imprensa americana, Trump quer "começar a reforma tributária" com cortes em "grandes impostos". A medida divide opiniões tanto na base do Partido Republicano como na do Democrata. Aos jornalistas, o líder dos republicanos na Câmara, Paul Ryan, considerou o prazo "muito apertado", mas ressaltou que votar a reforma "não é uma tarefa impossível".
Isso porque, além de enfrentar a complexidade do tema, o governo também terá dificuldades com o calendário. Pelas regras do Congresso, para entrar em vigor no próximo ano, a matéria teria de ser apreciada até junho.
O risco de novos empecilhos causados pelos 30 deputados republicanos dissidentes, que impediram que o projeto para substituir o Obamacare avançasse, tem sido pauta nos principais jornais dos EUA. O grupo ultraconservador chamado, em português, de Convenção da Liberdade (House Freedom Caucus), porém, é favorável a mudanças tributárias e cortes de impostos. A medida também é aceita por parte dos parlamentares democratas.
Com informações da Reuters.
