Trump Foundation pode ser fechada por acusações de irregularidades financeiras

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_178147" align="alignleft" width="397"] Trump em evento de arrecadação para a Trump Foundation. Imagem: Reuters.[/caption] O presidente Donald Trump aceitou fechar sua fundação de caridade, a Trump Foundation. A entidade é acusada de "persistente conduta ilegal", anunciou nesta terça-feira, 18, a procuradora-geral de Nova York, Barbara Underwood, conforme divulgado pela Associated Press. Underwood informou que a fundação será dissolvida e seus bens serão distribuídos entre outras obras de caridade. A procuradora iniciou um processo legal contra a Trump Foundation em junho, acusando-a de "comportamento ilegal persistente". "É uma importante vitória para o império da lei, deixando claro que as regras são iguais para todos", afirmou a procuradora em um comunicado. Segundo a Justiça, a fundação era usada pelo bilionário para pagar despesas pessoais. Em agosto, Amy Spitalnick, porta-voz de Underwood, escreveu em publicação no Twitter: "Como nosso processo detalhou, a Fundação Trump funcionou como um cofre pessoal para servir aos interesses empresariais e políticos de Trump". Palm Beach e o resort Mar-a-Lago A procuradoria do estado de Nova York que entrou com a ação judicial que garante que Trump usava os ativos da fundação para pagar seus advogados, promover seus hotéis e negócios e comprar artigos pessoais. Também acusa a fundação de conduzir uma "extensa coordenação política ilegal" com a campanha presidencial de Trump. O texto acusa a Fundação Donald J. Trump "de persistente e extensa coordenação política com a campanha presidencial, de repetidas e intencionais transações entre empresas do mesmo grupo em benefício dos interesses pessoais e empresariais de Trump e de violações das obrigações legais básicas para fundações sem fins lucrativos". De acordo com o processo de acusação, os supostos abusos incluíram ainda contribuir com dinheiro para uma campanha política da Flórida; promover os hotéis da marca Trump; resolver um processo em 2007 entre a cidade de Palm Beach e o resort Mar-a-Lago; solucionar outro processo movido por um golfista que participou de um evento de caridade patrocinado por Trump em 2012 e cobre despesas pessoais, incluindo a compra de um retrato que foi exibido em um de seus clubes de golfe. De acordo com o processo, houve tão pouca supervisão da fundação que sua diretoria não se reúne desde 1999, apesar dos requisitos legais para uma reunião anual necessária para revisar as suas finanças.