Trump proíbe entrada de muçulmanos mesmo com green card

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_136139" align="alignleft" width="300"] Trum segue editando medidas polêmicas. Foto: TRT[/caption]

Sob a justificativa de combater o terrorismo islâmico, o presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira, 27, a assinatura de ordens executivas que tornam mais rígidas a verificação de imigrantes e estrangeiros nos EUA.

Além disso, Trump também assinou decretos que incluem um plano de reestruturação das Forças Armadas americanas e a suspensão por 90 dias da entrada de pessoas de sete países de maioria muçulmana: Síria, Líbia, Sudão, Iêmen, Irã, Iraque e Somália.

O presidente também ordenou a pausa por 120 dias das admissões de refugiados, de acordo com o jornal "Washington Post". Segundo um dos decretos, apenas cristãos sírios terão prioridade de entrada no país. "Os cristãos foram perseguidos muito, muito duramente", afirmou Trump em uma entrevista à rede especializada CBN News.

Para ele, essa é uma medida para manter terroristas fora fos EUA.

"Queremos garantir que não estamos deixando entrar em nosso país as verdadeiras ameaças que nossos soldados estão enfrentando no exterior", afirmou Trump. "Estou assinando uma medida para deixar entrar somente quem apoiar nosso país e amar profundamente nosso povo".

Força militar

Em visita ao Pentágono para a cerimônia de posse do novo secretário de Defesa, James Mattis, o presidente disse que prepara o Orçamento para submetê-lo ao Congresso, reforçando que os deputados "alegremente aceitarão" a "grande reestruturação" do comando militar.

"Nossa força militar não será questionada por ninguém", ressaltou Trump. "Mas tampouco nossa dedicação à paz será. Queremos paz", disse.

Enquanto firmava o decreto sobre a reconstrução militar, Trump declarou: "Reconstruir nossas Forças Armadas, isto é grande. Não soa bem?!"