Trump reforça construção de muro após morte de agente na fronteira

O presidente Donald Trump reforçou o pedido sobre a construção do muro na fronteira dos Estados Unidos com o México após um dos agentes do U.S. Border Patrol ter sido assassinado no último domingo durante patrulha na área do Big Bend, a 100 milhas a leste de El Paso, no sudoeste do Texas.

As autoridades buscam pelos suspeitos e também por testemunhas para desvendar o crime. O agente Rogelio Martinez e seu parceiro, que não foi identificado, estavam "respondendo a um chamado" perto da Interstate 10 em Van Horn, Texas, quando foram gravemente feridos, de acordo com comunicado de US Customs and Border Protection.

Eles foram socorridos por outros agentes e levados para o hospital. Martinez não resistiu aos ferimentos e o seu parceiro, que não foi identificado, permanece no hospital em estado grave, segundo as autoridades. Martinez tinha 36 anos, era natural de El Paso, e trabalhava como agente fronteiriço desde agosto de 2013.

De acordo informação de Jeannette Harper, do escritório de campo do FBI de El Paso, ao San Antonio Express-News, as autoridades ainda estão reunindo provas e sem dar muitos detalhes, desmentiu boatos de que eles teriam recebido tiros e a suspeita maior é de que os agentes tenham sido atacados com pedras.

Um funcionário do sindicato do Conselho Nacional de Patrulhamento da Fronteira informou que esse tipo de ataque é muito comum naquela área e que os agentes não tinham ferimentos de balas ou facas, por isso a suspeita maior que a dupla tenha sido agredida por pedras.

Informado pelo Sen. Ted Cruz (R-Tex.), o presidente Trump conectou a morte de Martinez à falta de segurança da fronteira e reforçou seus planos para a construção do muro. Pelo Twitter, o presidente disse que “Procuraremos e levaremos à justiça os responsáveis. E devemos, sem dúvida, construir o muro!”.

O governador do Texas, Greg Abbott (R), ofereceu suas condolências às famílias das vítimas e também disse que os recursos para a segurança na fronteira devem ser aumentados para evitar esses ataques no futuro.

Desde 2003, trinta e oito agentes da fronteira morreram em serviço, de acordo com a página da agência.