Trump tem primeira baixa no governo com renúncia de assessor de segurança nacional

[caption id="attachment_137450" align="alignleft" width="300"] Michael Flynn apresentou sua renúncia a Trump. Foto: SIC[/caption] Menos de 30 dias depois de assumir o governo, o presidente dos EUA, Donald Trump, tem a primeira baixa entre sua equipe de primeiro escalão: Michael Flynn, principal autoridade na área de segurança norte-americana, renunciou após escândalo sobre uma conversa que teve com um embaixador russo nos Estados Unidos, Sergei Kisliak. Flynn deixou o cargo depois de que se espalharam notícias de que ele teria enganado o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, e outros funcionarios, mentindo ainda sobre o conteúdo de suas conversas com o embaixador da Rússia antes mesmo de Trump assumiro o governo. Trump nomeou o general Joseph Keith Kellogg Jr. interinamente em seu lugar e já procura um nome definitivo para o posto. O FBI investigava os telefonemas de Flynn antes mesmo de ele passar por questionamentos crescentes sobre o conteúdo de suas conversas com os russos. O alerta sobre o risco de chantagem, feito pelo Departamento de Justiça, estaria ligado às tentativas de Flynn de esconder pistas sobre as conversas telefônicas. Em sua carta de renúncia, cujo texto foi enviado pela Casa Branca, por e-mail, à imprensa americana, Flynn disse que fez vários telefonemas para o embaixador russo durante o período de transição do ex-presidente Barack Obama para Donald Trump. Na carta, ele admitiu que deu "informações incompletas" a Pence sobre essas conversas. Flynn era um entusiasta da candidatura de Trump e sai do governo elogiando o presidente. "Em apenas três semanas, o presidente reorientou a política externa norte-americana de maneira fundamental para restaurar a posição de liderança dos EUA no mundo".