TSA diz que identificação biométrica em aeroportos não será obrigatória

Por Gazeta News

A Administração de Segurança dos Transportes informou na quinta-feira, 20, que não tem planos de tornar obrigatória a verificação biométrica de identidade de passageiros, embora a agência continue estudando e testando diferentes tecnologias para tornar a triagem nos aeroportos mais eficiente. O sistema de biometria que está em teste em alguns aeroportos, incluindo o movimentado aeroporto de Atlanta, usa bancos de dados de proteção alfandegária e de fronteira para verificar as identidades dos passageiros no momento do check-in, ao passar pela segurança e para embarcar nos voos. O objetivo final é eliminar a necessidade de levar um cartão de embarque, passaporte ou outra identificação - com câmeras e computadores verificando a identidade dos viajantes. Por meio da vice-administradora interina, Patricia Cogswell, a agência disse que está ciente dos riscos de segurança do uso e armazenamento de informações pessoais e biométricas, como impressões digitais e varreduras faciais, uma preocupação destacada após a recente violação de dados biométricos em outra filial do Departamento de Segurança Interna - a U.S. Customs and Border Protection (Alfândega e Proteção de Fronteiras). A CBP informou no início deste mês que fotos de até 100.000 viajantes armazenadas em um banco de dados de terceirizados foram comprometidas. A agência disse que nenhum dos dados comprometidos era de passageiros de companhias aéreas. Segundo a TSA, a delicada tarefa de compartilhar dados pessoais entre o governo e o setor privado é feita há anos. As transportadoras aéreas submetem regularmente dados de passageiros ao Secure Flight Database da TSA para verificar se os passageiros não estão em uma lista de proibidos de voar, por exemplo. Os planos futuros da TSA incluem o uso de dados biométricos para verificar antecedentes dos passageiros no PreCheck. Desse modo, pensando na segurança dos dados dos passageiros, quando um viajante chega ao posto de controle para fazer a triagem, os computadores podem tirar uma foto e compará-lo com a foto no passaporte ou outro documento apresentado - verificando se a pessoa é quem ele diz ser. Logo depois, as fotos podem ser excluídas.