Um ano depois, vazamento de óleo ainda prejudica fauna marinha

Por Gazeta Admininstrator

Foi reaberta uma área de mais de 10 mil km² que teve de ser fechada para a pesca de camarão vermelho após a explosão que causou o derrame de óleo da empresa BP, no Golfo do México, em abril de 2010, segundo um documento da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOAA, na sigla em inglês), datado de 2 de fevereiro deste ano. A NOAA precisou tomar a medida como precaução logo depois de obter informações de que um pescador havia encontrado resquícios de petróleo nas suas redes.

Em conjunto com o Food and Drug Administration (FDA), determinou-se que havia risco iminente dos produtos marinhos. Como a NOAA ainda não havia concluído sua investigação sobre a área afetada, decidiu-se pela realização de novos testes para obtenção de novas amostras para determinar a magnitude e a extensão do perímetro onde se poderia detectar a presença do mineral. Segundo o mesmo documento, a área diretamente posterior à zona do desastre - cerca de 2,6 mil km² -, permanece fechada tanto para a pesca comercial como para a esportiva.

A cerca de 20 minutos de New Orleans, na Baía de Barataria, a zona onde no ano passado foram registrados muitos vestígios do derrame, se encontra Jean Lafitte, um pequeno vilarejo marinho. Tim Kerner, prefeito do local, resumiu como sua comunidade vive dos frutos do mar. “A temporada pesqueira começa em meados de maio. Os pescadores obtêm dinheiro a partir da segunda semana do mês, quando se inicia a temporada de aproximadamente 70 dias. É a chance de obterem aquilo que precisam”, explica.

Com o vazamento de petróleo às vésperas do início da temporada, os pescadores não puderam trabalhar em 2010, e muitos acabaram contratados pela BP para contribuir com os trabalhos de limpeza. Entretanto, segundo Kerner, assim que a cobertura midiática começou a diminuir e as câmeras de televisão foram atrás de outras histórias, a gigante petroleira passou a demitir pessoas, argumentando que o petróleo haveria “desaparecido”.

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