Eu não fui criado no sul do Brasil, mas sempre convivi com familiares e posso falar, com toda certeza, que o futsal é tão forte quanto a futebol nas terras frias da região Sul.
Na região sul, a gurizada até curte o Neymar, mas depois do Falcão. Uma vez, em Jaraguá do Sul, cidade em que mora e defendia a equipe Malwee/Jaraguá, fiquei até emocionado com o mano. Fui conhecer sua loja na cidade e ganhei uma camiseta autografada do próprio, que foi supercamarada e dizia não se considerar o melhor do mundo. O futsal, até o último domingo, tinha duas fases distintas: a era sem Falcão, e a era com Falcão. Só que agora com 35 anos, o filho do Sr. João, Alessandro Rosa Vieira, o Falcão, deixa as quadras de forma brilhante, conquistando a Copa do Mundo da Tailândia, marcando um dos gols da vitória do Brasil sobre a Espanha por 3 a 2 na prorrogação, dando início a era pós-Falcão.
Mas alguns leitores do Gazeta ficam se perguntando: “quem é este tal Falcão, que o Mano Thiago, tanto fala?”.
E respondo pra vocês. Nome se faz com muito foco e disciplina, as conquistas são só um resultado do caráter deste paulistano que, além de meu amigo, vai deixar muitos títulos de campeão na estante, como, pela Seleção Brasileira: Copa Internacional do Rio de Janeiro, Copa América de Futsal, Torneio Tigers 5 Cingapura, Sul-Americano, Copa das Nações, Mundialito, Torneio do Egito, Copa Latina, Torneio da Tailândia, Grand Prix de Futsal, Jogos Pan-americanos, Campeonato Mundial de Futsal, Torneio da Malásia - Kuala Lumpur, Jogos Sul-Americanos.
Além dos títulos pela Seleção, Falcão coleciona artilharias e premições como melhor jogador.
