"Uma pena que virou o que virou", lamenta brasileira que participou de protesto em Miami

Por Arlaine Castro

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EUA em protesto O episódio fez eclodir manifestações em Minneapolis que se multiplicaram para diversas cidades em todo o país e até no exterior- Londres e Berlim também registraram protestos contra a violência policial. Neste domingo, mais protestos são planejados para a tarde no centro de Miami e Lauderhill, no condado de Broward. No sábado, manifestantes chegaram a fechar a Interstate 95 por algumas horas. Manifestações pedindo justiça, igualdade e menos violência policial também ocorreram em outros pontos da Flórida como no Condado de Palm Beach, em Orlando, Tampa e em Jacksonville. Reabertura da praia cancelada O prefeito de Miami-Dade, Carlos Gimenez, cancelou a reabertura planejada das praias locais na segunda-feira de manhã - adiando um dos marcos mais esperados no desenrolar das medidas de emergência impostas em março para combater a propagação do coronavírus. Gimenez disse que as praias permanecerão fechadas até que ele levante um toque de recolher em todo o condado. Fora da sede da polícia de Miami, onde a polícia chegou a disparar balas de borracha e gás lacrimogêneo contra manifestantes que atiravam pedras e garrafas na noite de sábado, cerca de uma dúzia de policiais com escudos e capacetes vigiavam a entrada na manhã deste domingo, cerca de uma hora após o toque de recolher obrigatório ter sido levantado. A presença da polícia também foi alta no Bayside Marketplace, que permaneceu fechado depois que alguns manifestantes quebraram janelas e roubaram várias lojas. Confira o registro em vídeo feito por Camila Quaresma da manifestação na tarde de sábado em Miami: