Uruguai inicia venda de maconha para uso recreativo

Por Gazeta News

Reuters Hugh Gentry
[caption id="attachment_149294" align="alignleft" width="300"] Duas indústrias foram autorizadas pelo governo a produzir a cannabis. Foto: Reuters.[/caption]

Uruguai iniciou nesta quarta, 19, a venda de maconha para uso recreativo diretamente aos consumidores em pelo menos 16 farmácias autorizadas pelo governo.

A lei para legalização foi apresentada e aprovada durante o mandato do ex-presidente José Mujica (2010-2015), como iniciativa de combate ao narcotráfico. O governo enfrentou oposição interna e logística complicada sobre o controle dentro das farmácias.

O Uruguai possui 3,4 milhões de habitantes e é o primeiro no mundo a legalizar todo o processo de produção de maconha para uso recreativo, incluindo seu cultivo e venda.

Dezesseis farmácias aderiram ao sistema e cumprem todos os requisitos exigidos pelo Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA). O produto é cultivado, embalado e distribuído por duas empresas, Symbiosis e Iccorp, autorizadas e tributadas pelo estado.

Qualquer cidadão com mais de 18 anos pode agora se registrar para comprar até 40 gramas de cannabis por mês para uso pessoal. Os usuários registrados - quase 5 mil até agora - podem comprar pacotes selados de 5 gramas por $ 6,50 dólares cada. O controle fica a cargo de tecnologia de reconhecimento de impressão digital.

A nova legislação habilita ainda outras duas maneiras para ter acesso à cannabis: o cultivo em lares e o cultivo cooperativo em clubes.

Residência permanente Brasil e Uruguai Brasil e Uruguai firmaram um acordo para ampliar a circulação de pessoas entre os dois países. A medida, publicada noDiário Oficial da União(DOU) no dia 7 de julho,reduz os trâmites burocráticos para residência ou visto permanente. Agora os cidadãos não precisam mais cumprir a exigência de tempo prévio de residência temporária, sendo necessário somente apresentar documento de identidade expedido no país de origem e certidão negativa de antecedentes penais e judiciais no país onde vivia.

Com informações da Reuters.