Vale a pena investir no Apple Watch? - Mundo Tech

Por Gio Tavares

Apple

Aqueles ligados às novidades tecnológicas, já estão por dentro do mais novo “brinquedinho” recentemente lançado pela Apple: o Apple Watch.

O apple watch é um relógio inteligente, altamente personalizável, que traz uma maneira inteiramente inovadora de interação com o mundo. Ele foi projetado para ser o produto mais pessoal de Apple, que teve como objetivo transformar tecnologia em joia.

O relógio está diponível em três modelos, dois tamanhos e seis diferentes acabamentos. Quando colocado em pré-venda, no dia 10 de abril, os relógios esgotaram-se em poucas horas. Os preços são a partir de $349 dólares, alcançando valores acima de $10 mil dólares, dependendo do modelo. Apesar de custarem caro, até mesmo para os padrões norte-americanos, uma pesquisa de mercado estimou que foram compradas, antecipadamente, mais de 1 milhão de unidades do dispositivos.

O relógio permite que seus usuários atendam ligações, leiam e respondam e-mails, meçam batimentos cardíacos, monitorem atividades físicas, recebam notificações de quaisquer aplicativos do iPhone, façam pagamentos com o Apple Pay, realizem comandos com a assistente virtual Siri, etc...

Um acessório compacto, repleto de funcionalidades, e centenas de aplicativos, o relógio inteligente é, certamente, uma bela novidade da Apple. Porém, como em tudo há prós e contras, com o relógio não é diferetente.

A repercursão de opiniões a respeito do produto está bem variada entre os usuários.

Já existem pessoas reclamamando da fragilidade que vem sendo mostrada pelos dispositivos, resultando em riscos na estrutura e rachaduras no display. De acordo com pesquisas, os maiores danos estão sendo vistos pelos donos do modelo produzido com aço inoxidável. A versão Sport traz um acabamento fosco, portanto, os riscos não são tão notáveis. Casos mais extremos de acidentes têm mostrado que o relógio inteligente da Apple sofre com os mesmos problemas de qualquer smartphone, (incluindo o iPhone, da mesma empresa): fragilidade das telas. Há vários relatos de dispositivos, que tiveram a tela quebrada por causa de pequenas colisões.

Alguns usuários estão também reclamando de algo em comum: o aplicativo dedicado do relógio inteligente suga uma boa parte da bateria do iPhone pareado, além da energia do próprio relógio acabar mais rápido quando conectada com o smartphone.

Um outro grave problema, recentemente confirmado pela empresa fabricante, é que o relógio não funciona muito bem com a pele de pessoas que possuem tatuagens na região dos pulsos. Segundo a Apple, a parte traseira do relógio pisca rapidamente uma luz verde e infravermelha, que em contato com uma tatuagem, perde a importante função de cálculo da frequência cardíaca do usúario.

Enfim, o relógio é sem dúvida lindo e promissor – o acessório mais ambicioso que existe. Mas, em uma tentativa de fazer tudo à primeira instância, o relógio ainda deixa muito a desejar. A curta duração da bateria em comparação com outros relógios e preços mais altos é a maior preocupação por enquanto. Porém, sabemos que a Apple está apenas ajustando as velas e a nova sensação tem uma longa jornada pela frente.