Venda de passagens nas rotas Brasil-USA pode crescer 30%

Por Gazeta Admininstrator

Um dos primeiros efeitos gerados pela contínua desvalorização do Dólar em relação ao Real, nas últimas semanas, foi o aumento acentuado da procura de passagens nas rotas aéreas do Brasil para os Estados Unidos.
Em alguns casos a procura aumentou em 30%, fazendo com que o fluxo, que nesta época do ano é muito maior no sentido Estados Unidos-Brasil ficasse quase equilibrado também no sentido oposto.
Segundo a IATA (Associação Internacional dos Agentes de Viagem) o movimento a partir de 15 de dezembro tem crescido de forma estável. Enquanto o índice de ocupação no sentido Estados Unidos-Brasil chega perto dos 100% nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, no sentido oposto é de 60%. Segundo a entidade, os vôos partindo do Brasil para os estados Unidos estariam com ocupação jé em torno dos 80%.

Atualmente seis companhias aéreas operam as rotas com vôos diretos entre os dois paises. As brasileiras TAM e Varig e as norte-americanas American, United, Delta e Continental. Há ainda empresas que operam vôos com escalas: Aeroméxico, Aeroperu, Aerolineas Argentinas, Lloyd Boliviano e Universal Air (Guyana).

A razão de serem apenas duas empresas brasileiras operando essas rotas é porque desde a falência da Transbrasil (2001) e o término dos vôos internacionais da VASP , as concessões do acordo de reciprocidade entre os dois países, estão disponíveis. Em janeiro, a Gol, atualmene terceira colocada entre as linhas aéreas do Brasil, anunciou que pleiteiaria a rota São Paulo-Miami para voar ainda este ano.