Venezuela e Coreia do Norte incluídos na proibição de entrada dos EUA

Por Gazeta News

O atual governo americano incluiu cidadãos da Coreia do Norte, Venezuela e Chade (África central) em sua polêmica lista dos países que têm entrada restrita em território americano.

O novo veto migratório passa a valer a partir de 18 de outubro e não se aplica a quem já possui visto válido, informou a Casa Branca.

A nova decisão se soma à proibição de entrada de cidadãos de cinco países de maioria muçulmana: Irã, Líbia, Síria, Iêmen e Somália. O novo decreto exclui o Sudão da proibição.

O presidente Donald Trump emitiu uma declaração oficial no último domingo, 24, na qual destaca que está "tomando medidas para proteger a segurança do povo norte-americano". "A segurança dos Estados Unidos é a prioridade número um. Não vamos admitir em nosso país pessoas que não podemos investigar de maneira segura", escreveu pelo Twitter.

A decisão da Casa Branca foi resultado de uma nova revisão no intercâmbio de informações por parte de governos estrangeiros que justificou asnovas restriçõestambém pela falta de cooperação dos países em identificar se seus cidadãos representam ameaças à segurança nacional ou pública". Como a Venezuela, por exemplo, onde o governo de Nicolás Maduro não coopera nas verificações. As restrições se limitam a funcionários venezuelanos que trabalham para agências governamentais e suas famílias, informou a BBC News.

A maioria das restrições se refere à suspensão de vistos turísticos e de negócios B-1 e B-2 e, ao que parece, ainda não têm prazo de vigência definido.

Decisão pela Suprema Corte

A primeira decisão de veto migratório de Trump chegou a ser suspensa por decisão judicial, mas depois foi parcialmente restabelecida. A questão deve ser decidida pela Suprema Corte em outubro.

Para o grupo de defesa dos direitos humanos, American Civil Liberties Union (União Americana de Liberdades Civis), a incorporação dos três novos países ao decreto original "não ofusca o verdadeiro fato de que a ordem do governo continua a ser uma proibição muçulmana".