Venezuela vai controlar compras de alimentos da população
O presidente socialista Nicolás Maduro, em rede nacional, disse que mais de 30% dos bens que circulam na Venezuela são contrabandeados, principalmente para a Colômbia.
Apesar de contar com as maiores reservas de petróleo do mundo, a Venezuela enfrenta uma crise marcada pela forte queda de reservas (redução de um terço em um ano), um déficit fiscal estimado em 15% do PIB e uma inflação que há dois meses superava os 60% ao ano.
O mecanismo utilizará leitores óticos de impressões digitais para reconhecer cada comprador. “O sistema biométrico será perfeito”, disse Maduro.
O sistema tenta impedir que uma mesma pessoa compre o mesmo produto em uma quantidade que exceda volumes e frequências ainda não definidas. Também não está claro se a medida abarcará somente os produtos básicos ou se será estendida a toda a economia, incluindo medicamentos, livros, jogos e bebidas alcoólicas.
As restrições vão de leite, azeite, água engarrafada, papel higiênico, antibióticos, anestesias, a baterias de automóveis, máquinas de lavar pratos a passagens aéreas internacionais.
