O verão chegou, e com ele os cuidados obrigatórios com a pele

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_88776" align="alignleft" width="193"] Creative Commons/Flickr[/caption]

O calor forte da Flórida já é sentido por quem vive ou visita o estado há pelo menos um mês, mas o verão só inicia oficialmente no país no próximo dia 21 de junho. E, nesta estação, como se sabe, deve-se redobrar os cuidados com a pele e saúde em geral. Queimaduras, envelhecimento precoce ou até mesmo câncer de pele são conquências causadas pela exposição ao sol, sem proteção.

Existem dois tipos principais de raios: o UVA, que penetra mais profundamente e é o maior responsável pelo envelhecimento, e o UVB, que penetra menos, e é responsável pelas manchas e pelo câncer de pele. Somente com uma proteção adequada se consegue um bronzeado saudável e duradouro. Para se proteger destes raios, que trazem malefícios para a pele, deve-se tomar certos cuidados. Confira dicas.

18 dicas de cuidados para o verão 1. Lavar o rosto com um sabonete antisséptico e aplicar um creme hidratante, de preferência recomendado por um dermatologista e com vitamina C, todos os dias de manhã e antes de ir dormir; 2. Aplicar protetor solar acima de 15 cerca de 20 a 30 minutos antes da exposição solar e fazer renovação a cada 3 horas; 3. Evitar fazer a depilação na véspera da exposição ao sol. Ela deve ser feita com, no mínimo, 48 horas de antecedência; 4. Depois de um dia de praia ou piscina, tomar um banho de água fria, de preferência, ou morna para hidratar a pele e aplicar creme hidratante depois; 5. Evitar fazer tratamentos com laser e produtos químicos durante o verão porque pode ficar com manchas na pele; 6. Fazer esfoliação da pele, principalmente no rosto, pelo menos uma vez por semana; 7. Tirar a maquiagem todos os dias antes de ir dormir; 8. Comer alimentos que contêm carotenoides, como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, pois estes alimentos protegem do câncer e deixam a pele mais bronzeada; 9. Evitar exposição ao sol entre as 10am e as 4pm para prevenir queimaduras solares; 10. Mantenha-se hidratado, bebendo cerca de 2 a 3 litros de água por dia;

11. Prefira uma alimentação leve, com frutas suculentas e saladas; 12. Evite ficar exposto ao sol. Procure caminhar pela sombra; 13. Evite bebidas com cafeína, álcool ou muito açúcar. Eles vão fazer com que você perca ainda mais líquido corporal; 14. Facilite a transpiração: use roupas folgadas, de tecidos leves e claros. Uma boa ideia é incluir um chapéu ou boné no figurino; 15. Também não se esqueça dos óculos escuros, que tenham proteção ultravioleta total para evitar queimaduras da córnea e da retina, que causam lesões irreversíveis; 16. Refresque-se. Se o dia estiver muito quente, procure, se puder, um ambiente público (shopping, biblioteca) com ar-condicionado. Mesmo que você não permaneça no local por muito tempo, essa providência vai ajudar a manter seu corpo mais fresco quando você tiver que retornar para o calor. 17. Lave rosto, nuca, braços e mãos, tome uma ducha fria, mergulhe na piscina ou tome um banho de mar; 18. Tenha um cuidado ainda maior com bebês e crianças, maiores de 65 anos e pessoas doentes - especialmente cardíacos ou com pressão alta. Os perigos da desidratação A sede é um sinal de que seu corpo necessita urgentemente de água. Obedecer a esse estímulo é essencial para manter o corpo hidratado. A água é uma das mais importantes substâncias encontradas no organismo, sendo responsável por diversos processos fundamentais para a sobrevivência, tais como a regulação da temperatura e a eliminação e transporte de substâncias. Em virtude da incapacidade de armazenar essa substância, a pessoa deve frequentemente fazer a sua reposição para garantir o bom funcionamento do corpo.

Algumas vezes, a perda de água pelo organismo, seja pelo suor, pela urina ou fezes, por exemplo, é maior do que a sua reposição. A baixa disponibilidade de água, juntamente à perda considerável de sais minerais, gera um quadro conhecido como desidratação, um problema grave que leva pessoas à morte todos os anos, sendo normalmente as crianças as mais acometidas. As causas são variadas, entretanto, na maioria dos casos, o problema relaciona-se com diarreias agudas. Outras causas que podem ser descritas são ingestão insuficiente de líquidos, vômitos intensos, transpiração excessiva, uso exagerado de diuréticos, queimaduras intensas e hemorragias.

O diagnóstico da desidratação é feito principalmente pela observação dos sintomas. Uma pessoa desidratada possui bastante sede, pele seca, lábios ressecados, olhos fundos, batimento cardíaco acelerado e pequena quantidade de lágrima, urina e suor. Além disso, é comum o paciente apresentar fraqueza, cansaço, dores de cabeça e episódios de tontura. À medida que o quadro se agrava, diminuição do rendimento físico e mental, perda de consciência, convulsão e morte podem acontecer.

Costuma-se dividir a desidratação em três graus principais: leve, moderada e grave. Em casos leves e moderados, o tratamento é feito pela administração de água e o paciente deve ser mantido em ambiente com temperatura agradável. Em caso de bebês menores de seis meses, a reidratação é feita com leite. Nos casos graves, a recomendação é que seja disponibilizado soro ao paciente.